TO DE SACO CHEIO. QUERO FALAR.

Todo mundo tem o direito de pensar o que quiser.

E hoje, com a internet, todo mundo tem o direito de escrever o que quiser.

E alguém vai ler.

Ok, ACHO que alguém vai ler...

Eu leio jornal todo dia.

Até vejo algum jornal na tv, quando dá.

E, às vezes, parece que só EU faço isso.

São Paulo (e vou falar só do meu Estado, pra não correr o risco de cometer alguma injustiça) tá virando um campo de batalha.

Essa história de queimar ônibus, matar policial, bandido invadindo restaurante & prédio, explodindo caixa eletrônico, já perdeu a graça.

Quem trabalha com a Justiça sabe que, LEI não coloca medo em ninguém.

Pode aumentar a pena o quanto quiser: o bandido não tem medo de praticar crime por causa disso.

Alguns estudiosos pregam que, o que causaria medo, seria a certeza da PUNIÇÃO.

O cara não praticaria crime porque teria a certeza de ser pego e punido...

Sei lá.

Mas, quero dar a minha opinião.

Sempre fui a favor da teoria da “tolerância zero”.

Pense no seguinte: o metrô é mantido sempre limpo.

Porque se estiver limpo, o mané tem VERGONHA de jogar lixo no chão.

É o tal do “circulo virtuoso”: eu mantenho limpo, pra que ninguém se sinta compelido a sujar.

Legal, né?

Imagine agora, caro e quase inexistente leitor, se começássemos a limpar nossas cidades dessa “praga” que é a pichação de muros e prédios em geral.

Pra isso, não basta obrigar o proprietário do imóvel a mantê-lo limpo: é preciso que o pichador seja preso.

Tudo limpo, pichador preso, não há incentivo para novas pichações!

Iríamos, de maneira pensada, estudada e de forma legal, dar um jeito nas “cracolândias”, nos “nóias” e, especialmente, nos traficantes.

O combate DURO ao tráfico de entorpecentes é vital para a sobrevivência de nossas cidades.

E não é liberando o consumo (como se quer fazer) que vamos acabar com as drogas, com os traficantes e com os delitos a eles ligados.

Não é possível aceitarmos que, existem regiões em nossas cidades, que estão “tomadas” pelo tráfico.

Quero andar e ir para onde quiser!

Bateríamos, forte, também, nos delitos de trânsito, embriaguez ao volante, motoqueiros “cachorro louco”, veículos sem condições de trafego, pedestres que atravessam em qualquer lugar e sem atenção.

Policiais fardados e “à paisana”, combateriam o roubo a bancos, a restaurantes, a caixas eletrônicos, vigilantes e atentos.

A “inteligência policial” faria o levantamento dos chefes do crime, dos donos das quadrilhas e, alegremente, ENQUADRARÍAMOS TODOS!

Ao mesmo tempo, teríamos punições para políticos e funcionários corruptos, daqueles que, por exemplo, liberam shoppings sem condições de funcionar.

E compram CENTENAS de imóveis...

Você deve estar pensado: ESSE CARA PIROU.

Não pirei não.

Hoje em dia, você anda pelas ruas de NOVA YORK, com a máquina fotográfica pendurada no pescoço, sabendo que não vai acontece nada.

Ninguém vai te assaltar.

Você vai aos restaurantes mais cheios, sem precisar deixar a carteira ou o celular no hotel.

Não tem pichação nos prédios.

EU VI E FIZ TUDO ISSO.

Não vi uma única batida de carro quando estive lá.

E só atravessei a rua nos locais próprios para isso.

Ora, se funciona em NY, porque não funcionaria aqui pra nós, nas nossas grandes cidades?

Porque os americanos seriam melhor que nós, paulistas e paulistanos?

“TOLERÂNCIA ZERO”: FOI EXATAMENTE ISSO QUE OS GRINGOS FIZERAM!!!

Quem assiste filmes, certamente se lembrará que, nos anos 70/80, NY era um antro de criminosos.

Será mesmo que, retirar “nóias” da rua é “política higienista”?

Será que pichação é mesmo “arte”?

Será que obrigar motoqueiros a cumprir a lei é “inconstitucional” (ou qualquer outro coisa nesse sentido)?

Porque falar em “tolerância zero” seria “politicamente incorreto”?

Porque eu não posso sair com minha máquina fotográfica na rua e tirar fotos da minha cidade, como fiz em NY?

Se alguém estiver lendo isso:

TOLERÂNCIA ZERO: peça isso para os seus candidatos a qualquer coisa!!!