terça-feira, 26 de junho de 2012

UM BOM FILME. MAS O SUECO É MAIS LEGAL.





Assisti ontem a versão americana do filme “Os homens que não amavam as mulheres”.

Aos 18/12/2010 comentei a versão sueca do filme, no post “BOAS NOVAS: AINDA EXISTE VIDA INTELIGENTE NO CINEMA. MAS SÓ NA SUÉCIA”.
Elogiei pacas o filme.

(Os filmes são baseados no livro do mesmo nome, de Stig Larsson, que é ótimo.
Aliás, a série "Millenium" (são três livros) toda é otima.
Recomendo.)

E quando comentei a versão sueca, falei:

“Só sei que, quando acabei de ler (os livros), pensei que aquilo ali daria um filme (ou uma série deles) simplesmente sensacional.
Ao mesmo tempo, pensei que os americanos nunca fariam o tal filme, ao menos sem fazer um bilhão de adaptações que modificariam toda a coisa.”

Pois bem.
Errei.

A versão gringa, que tem o DANIEL CRAIG (o novo “007”) como “herói”, NÃO tem explosões, montes de tiros, bilhões de efeitos especiais e etc.
Para o bem do cinema e do livro, fizeram um roteiro bem fiel ao livro.
E ao filme sueco.

Nem tudo são flores, claro.
A Lisbeth sueca (Noomi Rapace – a cigana do “Sherlock” 2 e a astronauta sobrevivente de “Prometheus”) é a “verdadeira” e “única” Lisbeth.
A americana não é ruim.
Mas não é A Lisbeth...

E quero contar uma coisa.
Nos filmes e no livro, a trama gira em torno de algumas fotos, tiradas durante um desfile, por um fotógrafo de um jornal.

Aí, lembrei de uma noite, há uns 30, quando eu e uns colegas, matamos aula da faculdade.
Fomos a pé (sim, naquele tempo era possível fazer isso!!!) do Largo de São Francisco até a Av. Ipiranga, para vermos um filme no Cine Marabá (acho que era esse...).
Éramos vários colegas, com a despreocupação dos 20 anos.
O filme deveria ser algum block buster da época. Mas não faço a mínima ideia de que filme era.
Só sei que eu ia conversando com a MARIA DE FÁTIMA MARTINS, uma grande amiga e colega (que saudades, Fá!!! Nunca mais vi...) da época.
E lá pelas tantas, um cara entrou na nossa frente e tirou a nossa foto.
A seguir, nos deu um papelzinho, com um endereço lá no centro velho de Sampa, onde poderíamos buscar a foto.

Joguei o papel fora e não fui nem ver a foto tirada.
E nunca mais pensei no assunto.
Até ontem quando, sei lá porque, lembrei dessa passagem.

Fiquei pensando: como alguém poderia sobreviver, tirando fotos na rua e vendendo essas fotos?
Imagine as fotos que esse cara deveria ter!!!
Será que algum crime foi desvendado com as fotos que ele tirou?
O que será que foi feito dos negativos de anos e anos de fotos tiradas nas ruas?
Provavelmente foram jogados fora, sem dó nem piedade.

Tempos diferentes, não?

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