Lá pelos anos 1880, um inglês
chamado Thomas Malthus, disse algo mais ou menos assim:
“Enquanto a população humana cresce
em progressão geométrica, os meios de subsistência crescem em progressão aritmética”.
Com isso, nosso queridíssimo Malthus
estava dizendo que o destino da humanidade era passar fome, a não ser que houvesse
algum tipo de controle populacional.
Pois bem.
Com as invenções da Era Moderna, houve
um aumento da produção de alimentos, fazendo com que, de alguma forma, a previsão
de Malthus fosse adiada.
Passado o tempo, a humanidade
continuou a crescer com a descoberta contínua de medicamentos, antibióticos,
vacinas.
O crescimento populacional, cada vez
mais, é incontrolável.
Aí vieram os chamados “neomalthusianos”,
pregando as mesmas coisas do velho Malthus: ou a população para de crescer
ou... ferrou...
Tenho uma veia “neomalthusiana”.
Acho que estamos muito perto (se já
não ultrapassamos....) do “point of no return”, ou seja, estamos muito perto do
ponto em que não haverá como voltar atrás.
Meu pai dizia algo como “a natureza
não se defende: ela se vinga”.
Acredito que isso seja verdade, ao
menos em parte.
A natureza tem sim seus meios de
controle, ainda que a humanidade esteja conseguindo, por vezes, “contornar”
esses meios.
Ora, existem estudos que
comprovariam que, na pré-história, o Homem esteve a um passo de ser extinto.
Não se sabe se por alguma doença ou
coisa assim, morreu um monte de gente. Naquela época, comia quem caçava.
Lei do mais forte raiz!!!
Descendemos, todos nós, de um número
muito pequeno de pessoas.
Ufa... escapamos dessa.
Depois, na idade média, quando a
produção de alimentos era mínima e todo mundo passava fome, 1/3 da população da
Europa morreu, em razão da “peste negra”.
O surpreendente é que, depois disso,
houve um grande incremento da cultura e da tecnologia, que culminou com o
Renascimento (dá o que pensar...).
Logo em seguida, quando os europeus “descobriram”
a América, a população americana quase foi extinta em razão das doenças que os
conquistadores trouxeram.
Os que sobraram – NOVIDADE –
passaram fome.
Não parece tem algum tipo de padrão
aí?
Nos últimos anos, temos vivido o
aparecimento de doenças pra lá de esquisitas.
HIV, H1N1, Corona e sei lá mais o
que, sem contar o renascimento de doenças que acreditávamos extintas, como
sarampo, dengue, zica...
Tenho que perguntar: não será a mãe-natureza
procurando um jeito de colocar o bicho-homem na linha?
Por enquanto, os cientistas estão
conseguindo manter essas coisas sobre controle.
Mas, quando será que vai surgir
uma “gripe” que não seja “controlável”?
E com a quantidade de gente no mundo,
mundo que cada dia fica “menor”, a transmissão dessa “supergripe” vai ser
rapidinha.
Devemos nos preparar para a morte de
1/3 da população humana?
Sou um consumidor voraz de ficção
cientifica.
Li e leio muito sobre isso, sem contar
os filmes que assisti.
E acredito que a humanidade deve,
mais cedo ou mais tarde, sair desse nosso planetinha azul, a procura de outros
lugares para morar.
Só espero que isso não aconteça em
razão da “supergripe”, que obrigue o Homem a FUGIR deste nosso planeta-mãe.
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