segunda-feira, 2 de março de 2020

Malthus





Lá pelos anos 1880, um inglês chamado Thomas Malthus, disse algo mais ou menos assim:


Enquanto a população humana cresce em progressão geométrica, os meios de subsistência crescem em progressão aritmética”.


Com isso, nosso queridíssimo Malthus estava dizendo que o destino da humanidade era passar fome, a não ser que houvesse algum tipo de controle populacional.

Pois bem.
Com as invenções da Era Moderna, houve um aumento da produção de alimentos, fazendo com que, de alguma forma, a previsão de Malthus fosse adiada.

Passado o tempo, a humanidade continuou a crescer com a descoberta contínua de medicamentos, antibióticos, vacinas.
O crescimento populacional, cada vez mais, é incontrolável.

Aí vieram os chamados “neomalthusianos”, pregando as mesmas coisas do velho Malthus: ou a população para de crescer ou... ferrou...

Tenho uma veia “neomalthusiana”.

Acho que estamos muito perto (se já não ultrapassamos....) do “point of no return”, ou seja, estamos muito perto do ponto em que não haverá como voltar atrás.

Meu pai dizia algo como “a natureza não se defende: ela se vinga”.

Acredito que isso seja verdade, ao menos em parte.
A natureza tem sim seus meios de controle, ainda que a humanidade esteja conseguindo, por vezes, “contornar” esses meios.

Ora, existem estudos que comprovariam que, na pré-história, o Homem esteve a um passo de ser extinto.
Não se sabe se por alguma doença ou coisa assim, morreu um monte de gente. Naquela época, comia quem caçava.

Lei do mais forte raiz!!!

Descendemos, todos nós, de um número muito pequeno de pessoas.

Ufa... escapamos dessa.

Depois, na idade média, quando a produção de alimentos era mínima e todo mundo passava fome, 1/3 da população da Europa morreu, em razão da “peste negra”.
O surpreendente é que, depois disso, houve um grande incremento da cultura e da tecnologia, que culminou com o Renascimento (dá o que pensar...).

Logo em seguida, quando os europeus “descobriram” a América, a população americana quase foi extinta em razão das doenças que os conquistadores trouxeram.
Os que sobraram – NOVIDADE – passaram fome.

Não parece tem algum tipo de padrão aí?

Nos últimos anos, temos vivido o aparecimento de doenças pra lá de esquisitas.
HIV, H1N1, Corona e sei lá mais o que, sem contar o renascimento de doenças que acreditávamos extintas, como sarampo, dengue, zica...
Tenho que perguntar: não será a mãe-natureza procurando um jeito de colocar o bicho-homem na linha?

Por enquanto, os cientistas estão conseguindo manter essas coisas sobre controle.
Mas, quando será que vai surgir uma “gripe” que não seja “controlável”?
E com a quantidade de gente no mundo, mundo que cada dia fica “menor”, a transmissão dessa “supergripe” vai ser rapidinha.

Devemos nos preparar para a morte de 1/3 da população humana?

Sou um consumidor voraz de ficção cientifica.
Li e leio muito sobre isso, sem contar os filmes que assisti.

E acredito que a humanidade deve, mais cedo ou mais tarde, sair desse nosso planetinha azul, a procura de outros lugares para morar.

Só espero que isso não aconteça em razão da “supergripe”, que obrigue o Homem a FUGIR deste nosso planeta-mãe.

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