quarta-feira, 19 de junho de 2019

A "manta" e o "ralo" (não parece nome de novela das 6?).





ATENÇÃO: 
ESTE POST CONTÉM SPOILER.


Mas eu não estou nem aí.

Vocês assistiram a série “Chernobyl”?
Eu vi na HBO. Não sei se tem em algum outro lugar.
Na verdade é uma minissérie: são alguns poucos episódios que contam a historia do desastre em Chernobyl.

Para quem não sabe (alguém não sabe...?), um belo dia, a usina nuclear que existia naquele local, fez “bum”.
A série conta a história, a partir da visão das pessoas que trabalharam no acidente e, somente no último capitulo, explica porque tudo aconteceu.
Foi o maior trabalho, pros cientistas russos, entenderam porque deu “M”.
Não vou contar mais.

Mas estou só falando da série, por causa de um “ralo”.
Um "ralo" de banheiro.
Um "ralo" de banheiro AQUI EM CASA.

Que virou a minha Chernobyl particular.

Acontece que, há uns meses, cerca de um ano, o vizinho de baixo reclamou de um vazamento no banheiro dele.

Fuça que fuça, chamei uma empresa que, cobrou uma baba e atestou que o vazamento não era nos canos do apartamento ou do prédio.

Chama outro “especialista”, que “concluiu” que o problema era “a manta”.

Para quem não sabe (e eu não sabia...) existe uma tal de “manta”, que impede que a água do seu banho vaze para o apê debaixo do seu.
Mas, como meu prédio é antigo, não tinha a tal “manta” no banheiro.
Toca, então, a quebrar o piso, colocar a “manta” e refazer o piso.

SUCESSO!!!

O vazamento parou.

Parou, até uns dois meses atrás.
Reclama o vizinho. 
De novo.

Chama a empresa que fez a “M” de serviço com a tal de “manta”. 
Mas o cara sumiu. 
Certamente, para minha sádica alegria, afogado em alguma “manta” ou sugado por algum "ralo".

Vem um, vem outro, não vem ninguém quando devia vir e tome encheção de saco.

Bom, hoje um cara veio, quebrou o teto de gesso do vizinho, colocou um “ralo” e mandou usar o meu banheiro, que estava “interditado” há um mês.
Segundo o “especialista”, a coisa aconteceu por que... (e deu uma loooooonnngaaaa explicação que eu não entendi, mas me pareceu totalmente furada).

Bom, pelo próximo feriadão, não iremos viajar para – PASMEM – usar o banheiro, para ver se a gambiarra feita resolveu o vazamento.
(Tá, é mentira. Não vamos viajar porque não vamos mesmo.)

Se não parar de vazar, quebra o banheiro novamente.

Afinal, ninguém tem mais nada para fazer. 
Melhor ficar olhando, vigiando, admirando, curtindo, apreciando, embasbacado e boquiaberto o “especialista”, o "gesso", a “manta” e o “ralo”.

Assim, espero o último capítulo da minha "Chernobyl", quando tudo será explicado.

MCeQIL, cuidado: acredito que o mundo acabará em “manta”.

Ou em “ralo”.

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