ATENÇÃO:
ESTE POST CONTÉM SPOILER.
Mas eu não estou nem aí.
Vocês assistiram a série “Chernobyl”?
Eu vi na HBO. Não sei se tem em
algum outro lugar.
Na verdade é uma minissérie: são
alguns poucos episódios que contam a historia do desastre em Chernobyl.
Para quem não sabe (alguém não
sabe...?), um belo dia, a usina nuclear que existia naquele local, fez “bum”.
A série conta a história, a partir da visão das pessoas que trabalharam no acidente e, somente no último capitulo, explica
porque tudo aconteceu.
Foi o maior trabalho, pros
cientistas russos, entenderam porque deu “M”.
Não vou contar mais.
Mas estou só falando da série, por
causa de um “ralo”.
Um "ralo" de banheiro.
Um "ralo" de banheiro AQUI EM CASA.
Que virou a minha Chernobyl
particular.
Acontece que, há uns meses, cerca de
um ano, o vizinho de baixo reclamou de um vazamento no banheiro dele.
Fuça que fuça, chamei uma empresa
que, cobrou uma baba e atestou que o vazamento não era nos canos do apartamento
ou do prédio.
Chama outro “especialista”, que “concluiu”
que o problema era “a manta”.
Para quem não sabe (e eu não
sabia...) existe uma tal de “manta”, que impede que a água do seu banho vaze
para o apê debaixo do seu.
Mas, como meu prédio é antigo, não tinha
a tal “manta” no banheiro.
Toca, então, a quebrar o piso,
colocar a “manta” e refazer o piso.
SUCESSO!!!
O vazamento parou.
Parou, até uns dois meses atrás.
Reclama o vizinho.
De novo.
Chama a empresa que fez a “M” de
serviço com a tal de “manta”.
Mas o cara sumiu.
Certamente, para minha sádica alegria, afogado
em alguma “manta” ou sugado por algum "ralo".
Vem um, vem outro, não vem ninguém
quando devia vir e tome encheção de saco.
Bom, hoje um cara veio, quebrou o
teto de gesso do vizinho, colocou um “ralo” e mandou usar o meu banheiro, que
estava “interditado” há um mês.
Segundo o “especialista”, a coisa
aconteceu por que... (e deu uma loooooonnngaaaa explicação que eu não entendi,
mas me pareceu totalmente furada).
Bom, pelo próximo feriadão, não iremos
viajar para – PASMEM – usar o banheiro, para ver se a gambiarra feita resolveu
o vazamento.
(Tá, é mentira. Não vamos viajar
porque não vamos mesmo.)
Se não parar de vazar, quebra o
banheiro novamente.
Afinal, ninguém tem mais nada para
fazer.
Melhor ficar olhando, vigiando, admirando, curtindo, apreciando,
embasbacado e boquiaberto o “especialista”, o "gesso", a “manta” e o “ralo”.
Assim, espero o último capítulo da minha "Chernobyl", quando tudo será explicado.
MCeQIL, cuidado: acredito que
o mundo acabará em “manta”.
Ou em “ralo”.
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