Imagine, MCeQIL, que você está em
um momento romântico.
Querendo ganhar uns pontinhos com a
“patroa”, você chega e, docemente, sussurra no ouvidinho dela, o seguinte
convite:
“-Querida, vamos lá na XIXINHA?”
Certamente a sua chapa vai esquentar.
A mulher vai ficar brava.
Dependendo do estágio de seu
relacionamento, a reação dela será de um desprezo olímpico a uma crise choro,
acompanhada do refrão “você é um insensível”...
O nome de um produto ou
estabelecimento é tudo.
Diz a lenda que um bom nome deve
ser sonoro, bonito, fácil de guardar e, especialmente, não deve significar
NADA.
Aí dizem, os especialistas, que
nesse aspecto o nome “PEPSI-COLA” seria imbatível, atendendo a todos os requisitos
que falei acima.
Mas não deve ser assim tão bom, já que
a Pepsi continua vendendo menos que a Coca.
E nome de carro?
Quer algo mais besta que chamar um
carro de “BESTA”?
A história é que o nome do carro é,
na verdade, “Best A”.
E quando veio para o Brasil, o pessoal
da agência de propaganda não quis que mudassem o nome. Falavam que seria um
desafio vender um carro com esse nome.
Outro nome péssimo é um carrinho
chamado “Picanto”. Não deve ter dado certo, já que a gente não vê o bichinho
pelas ruas.
“Mahindra”, nome de uma fábrica indiana,
também é dose.
Mas para mim, o must foi “Ka”. O
carrinho era ruim e o povo mudou a vogal...
Fora da área automobilística, uma
pasta de dentes chamada “Sorriso” é o cúmulo da falta de imaginação.
Computador “Positivo” também não é fácil.
“Churrascaria Boi Preto” é infeliz.
Mesmo produtos totalmente “saudáveis”
como presunto e mortadela de marca “Sadia”, se pensarmos bem, são esquisitos.
E um doce chamado “Teta de Nega”?
Além de ruim, racista.
Aqui em Guarulhos, tinha uma rua,
cujo nome não me lembro, mas era um nome de santo.
Uma rua antiga e tradicional, com
um tradicional nome de santo.
Pois tentaram mudar o nome do santo
para “Bacabinha”.
Os moradores não deixaram.
Menos mal.
Em São Luiz do Paraitinga, a funerária
chama “Mundo Melhor”.
Pior só se fosse "Funerária Final Feliz".
Pior só se fosse "Funerária Final Feliz".
Em Guarulhos acho que ainda existe
o “Motel OTREBOR”. Brochante...
Se bem que existe faz muito tempo.
Deve ter muito guarulhense que foi
feito lá.
Temos um amigo pescador, que tem
uma fabrica de luvas industriais, chamada “Glovetex”. Um ótimo nome,
convenhamos, já que, em inglês, luva é “glove”.
Nas pescarias da vida, enchemos o
saco dele, falando que ele deve diversificar e passar a produzir camisinhas,
que levariam o nome “Bilautex”.
Não é assim um nome tão legal.
Enfim, se você vai montar o seu próprio
negócio ou vai lançar um produto, pense um pouquinho antes de batizar!!!
E pra quem não sabe e ficou
pensando bobagem, ficou curioso, “XIXINHA” não é um motel, uma casa de funk ou
um sex-shop.
“XIXINHA”, MCeQIL, é uma PADARIA da
zona norte de Sampa!!!
Não fui lá ainda.
Passei na frente e gostei do visual
da padoca.
EI, PESSOAL DA XIXINHA:
ME
AGUARDEM!!!
AINDA VOU TOMAR UM PINGADO
COM PÃO
NA GRAXA
AÍ!!!
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