terça-feira, 25 de novembro de 2014

"HOMEM MÉDIO", ESSE DESCONHECIDO...

Em Direito, existe a figura do “homem médio”.

Esse “homem médio”, como o nome sugere, não anda mais rápido que os outros; não corre mais que os outros; não enxerga mais longe que os outros; não é mais inteligente que os outros; não é mais burro que os outros...

É ele, meu caro e quase inexistente leitor, o “homem comum”.
Ou seja, SOMOS TODOS NÓS.
Em algum aspecto, podemos até ser SUPERIORES ou INFERIORES a outros.
Mas, no GERAL, somos todos representantes desse “homem médio” ou “homem comum”.

Assim, por exemplo, um semáforo para pedestres deve ter o tempo mínimo necessário para que o “homem médio” possa atravessar a rua com segurança.
Não é o tempo para um corredor de 100 metros rasos cruzar a rua.
Nem o tempo para um homem com muletas cruzar a rua.
É o tempo que um “homem comum” leva para atravessar a rua.

Mas, esse conceito, em Sampa, vem sendo olimpicamente desprezado.

Imagine o seguinte: o “homem médio”, o “homem comum”, se movimenta em São Paulo a pé, de carro, de ônibus, de metro e de trem.
Concorda?
Esses são os meios de locomoção do nosso HOMEM MÉDIO.
A imensa população de Sampa usa esses “modais” (palavrinha da moda...) para se locomover na cidade.






Mas o Ilustre Alcaide Municipal, do alto de toda a sua imensa sabedoria, resolveu que o HOMEM MÉDIO PAULISTANO se locomove... DE BICICLETA!!!
Nada mais é feito em Sampa, que não seja direcionado a esse HOMEM MÉDIO-CICLISTA.
São milhões de litros de tinta, usados para demarcar as ciclovias.
Tinta essa IMPRÓPRIA para esse fim, já que as ciclovias estão "descascando".

(Pergunta: quem será que VENDE essa tinta para a prefeitura? Quem indicou qual a tinta mais “adequada” para esse trabalho? Perceberam que essa tinta é VERMELHA? Porque será?)

E mais.
Estão planejando que tais ciclovias, venham a invadir a calçada central da Av. Paulista.

Fora pedestre e que venham as bicicletas!!!

Em outros locais, a ciclovia invade, acreditem, os calçadões de pedestres!!!

Pedestre? 
Que se dane...


Mas o melhor aconteceu agora.
Colocaram a tal ciclovia em frente a uma escola, a “Madre Cabrini” (acho que o nome é esse).


(foto do jornal "Folha de São Paulo")


E os alunos, agora, para descer dos carros ou para entrar neles, tem que cruzar a ciclovia (pintada de vermelho) e atingir uma “ilha para pedestres” pintada de azul!!!
De quem será a responsabilidade quando um CICLISTA atropelar uma criança?
A escola vai ter que colocar um “segurança de trânsito”, para que as crianças possam cruzar a ciclovia em segurança?

Mas em outro local, com grande numero de RESTAURANTES, a ciclovia foi pintada e “despintada”, quando os donos dos estabelecimentos alimentares, reclamaram.
É, meu caro e quase inexistente leitor, que mundo é esse em que vivemos...


Como diz minha banda de punk-rock preferida, 


Pobre São Paulo, 
pobre paulista”...



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