segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

LEMBRANDO DE LIVROS QUE PERDI.





Interessante a cabeça da gente.

Assisti a uma versão de “Assassinato no Expresso Oriente”.
O filme é baseado no livro do mesmo nome, da imortal Agatha Christie.
Versão legalzinha.

Mas fiquei lembrando que eu tinha a coleção completa da AC.
Que foi por água abaixo quando da famosa enchente, que atingiu o sítio.

Certamente, se quiser, hoje eu consigo repor a coleção completa.
Conseguiria comprar todos os livros dela, em edições até mais “caprichadas” que a que eu tinha, que eu havia comprado em bancas de jornal.
Mas não vou fazer isso.
Já li todos os livros da AC.
E tenho a imensa maioria deles, no meu ipad, para quando eu quiser lembrar algum livro em especial.

Tem muita gente despeitada que diz que a “Dama do Mistério”, fazia uma literatura B.
Que os livros da velhinha eram repetitivos.
Mas eu discordo.

Durante muito tempo, AC fazia questão de escrever um livro por ano.
"Um Agatha Christie para o natal", dizia ela.

Sempre adorei AC.
Leio desde a mais tenra juventude.
E aconselho.

Sei que molecada não vai querer ler aquilo.
Da maneira dela, ela mostrou um pedaço da sociedade inglesa,  de gente rica e meio que acima dos demais pobres mortais.
Diferente de Conan Doyle e seu Sherlock, que volta e meia se via envolvido com extrato mais baixo da sociedade.

Fez ela descrições de paisagens inglesas no entre-guerras; descrições de comidas esquisitas (o que seria uma “torta de rins”? Ou, já pensou que coisa sem graça um "sanduiche de pepino"?); uma moral ainda que meio vitoriana.
Nos livros dela, a comunicação se dá por cartas, telegramas e telefone.

(Mas uma coisa que sempre li nos livros dela e que sempre quis para mim, foi uma calça de flanela... Deve ser uma delicia...)

Enfim, se você, meu caro, culto e quase inexistente leitor, quiser dar um upgrade na sua cultura, além de se divertir, leia, pra começar, os seguintes livros da boa velhinha:


- O assassinato de Roger Acroyd – salvo engano, o primeiro livro da velhinha. E, sem dúvida, um dos melhores. O desfecho fará você ficar de boca aberta...

- O assassinato no Expresso Oriente – talvez a grande atuação de Hercule Poirot, o detetive belga, cheio de manias, a maior criação da velhinha.

- O caso dos dez negrinhos – que, para mim, é o melhor livro dela. Totalmente nonsense.


Se começar por estes, acho que acabará querendo dar uma olhadinha nos outros...

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