quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

AVENTURAS PANAMENHAS.

De volta.

Acho que você, meu caro e quase inexistente leitor, não vai discordar de mim, quando eu digo que viajar é uma aventura!

Viajar é ótimo. Ponto.
Mas é sempre uma aventura.
Mesmo uma viagenzinha até o sítio, pode virar uma aventura. Basta, por exemplo, que fure um pneu...

Mas, viajar para o exterior, para um país com língua diferente da sua... Aí sim temos uma aventura de verdade!!!

Mesmo que seja um local “civilizado”, com língua quase parecida com a nossa, como é o caso do Panamá.

Comecemos pelo começo.
Fomos de COPA AIRLINES.
Só elogios!!!
O pessoal da TAM tem muito que aprender com eles.

O voo, de umas 6 horas, teve DUAS REFEIÇÕES, tanto na ida como na volta.
Tudo bem que o café da manha da volta, foi composto de HAMBURGUER.
(Imagine você, lá pelas 5 da manhã, sonado, meio enjoado como acontece em toda viagem longa de avião, comendo um x-burgão...)

Serviço ok.
Só os filminhos foram um pouco chatinhos.
Mas não dá pra exigir demais.


(No Panamá, compre um chapéu Panamá.
Que é feito no Equador...)



No Panamá, o HARD ROCK HOTEL MAGAPOLIS é ótimo.
Os quartos são imensos.
A cama é absolutamente imensa e confortável.
WI FI em todo lugar, “de grátis”.
Vista bonita, daquele edifício retorcido esquisito.
O staff é correto, alegre e atencioso.
Eles só não conseguiam entender quando eu falava o número do quarto. Solução? Anotei no celular e mostrava o número para eles.
Foi muito bom.







(O hotel é cheio de coisas, roupas, instrumentos e até carros, 
que teriam pertencido a astros da música.)





Não tem, o hotel, um HARD ROCK CAFÉ. Frustrante.
Nos restaurantes do hotel, comida padrão “internacional esquisita”.
Imagine um café da manhã com linguiças fritas com molho barbecue. Ou arroz com frango. Ou uns bolinhos, de milho, totalmente sem gosto de nada.
Mas tinha um café razoável (fortinho, não era padrão gringo), sucos, pães e manteiga.

Algumas notas sobre o Panamá: não acredite no papo de que “os preços são ótimos”.
Até achamos algumas “ofertas” boas.
Mas, no geral, preços de Brasil.
O que consegui, por exemplo, foram camisas que, acredite ou não, meu caro e quase inexistente leitor, SERVIRAM PARA MIM!!!
Preços de Brasil. Mas serviram. Já tá bom.
Mas ir para lá, exclusivamente pra fazer compras, não compensa.
A Su até trouxe um porta-velas e um porta-esponja-de-lavar-pratos, que ela disse que vai virar um porta-guardanapos.
Quem viver, verá.





Mas o país é bonito.
Segundo um taxista, a população do país é de quatro milhões, sendo que a cidade do Panamá teria um milhão e seiscentos mil habitantes.



Tem umas paisagens de “Miami”.



O canal é bacana (embora só tenhamos visitado a eclusa de Miraflores, do lado do oceano Pacífico).

(o "Casco Viejo" parece estar passando por uma revitalização.
Assim, temos prédios bonitos, reformados, 
ao lado de verdadeiros "cortiços".)


Uma região com construções antigas, da época da colonização espanhola, o “Casco Viejo” é bem legal.





Mas, divertido lá é o TRÂNSITO.
Meu caro e quase inexistente cinesiforo leitor: NEM PENSE EM ALUGAR UM CARRO LÁ!!!
Os motoristas são absolutamente malucos!!!
Não existe preferencial.
O cara está na pista da direita e, repentinamente, fecha todo mundo para entrar a esquerda.
Semáforo fecha, mas eles acham que ainda tem uns 30 segundos para passar. E passam com o farol vermelho mesmo.
Ao invés de freio, eles usam a buzina.
A via tem duas pistas. A que você está, está parada? Tudo bem, ENTRE PELA CONTRAMÃO!!!

Tivemos que cruzar, a pé, uma via.
Quatro pistas em cada sentido.
Ficamos olhando, ver como os panamenhos faziam, já que não tinha semáforo e/ou faixa de pedestres por perto.
Pois bem, eles simplesmente entravam no meio da via.
E os motoristas paravam!!!
Fizemos o mesmo. Não sei como sobrevivemos...
Ainda tenho pesadelos com aquela travessia.

Mas o sensacional foi o seguinte.
Fomos até um super shopping center, absolutamente imenso, que ficava um pouco mais longe.
Fomos de taxi.
Na volta, obviamente, pegamos outro taxi.
Começou que o motorista, um velhinho, não falava.
Por gestos (imagine o cara fazendo gestos em espanhol...) conseguiu dizer que não falava em razão do cigarro. Deve ter operado a garganta ou coisa assim, já que passava a mão pelo pescoço, em um gesto de “decapitação”...
Bom, vamos que vamos.
Entramos no taxi.
Para o motorista, não havia preferencial, semáforo fechado, calçada, acostamento... Tudo era pista. DELE.
Ele entrou, suicidamente, em uma via de pista dupla, com um monte de pistas de cada lado, virando a esquerda, cortando todo mundo.
Eu só me encolhia e suava.
O cara que vinha atrás, obviamente, meteu a mão na buzina.
O nosso velhinho, mudo, então, PAROU O TAXI E FICOU “DISCUTINDO” COM O OUTRO MOTORISTA!!!            
Imagine você parar na 23 de Maio, para trocar insultos com outro motorista, no trânsito das 18:30!!! Foi mais ou menos isso que aconteceu.
E ele nem falava!!!
Gritava” mudos impropérios em espanhol!!!
E eu, ao lado dele, no banco do passageiro, morrendo de medo de levar uma taboca panamenha no meio da ideia!!!

Enfim, uma aventura.

Como deve ser toda boa viagem!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente. Mas lembre-se: blog é meu! Se for escrever bobagens e/ou baixarias, SERÁ CENSURADO. Sem dó nem piedade.
ATENÇÃO: SE NÃO ESTIVER CONSEGUINDO POSTAR SEU COMENTÁRIO, EXPERIMENTE, NA CAIXA "COMENTAR COMO", LOGO ABAIXO, MARCAR "ANÔNIMO". MAS NÃO ESQUEÇA DE ASSINAR SEU COMENTÁRIO.