Interessante o poder que os símbolos
têm...
Nos filmes, os “tiras” sempre têm uma carteira com um
escudo; os juízes sempre estão de toga; médicos e enfermeiras sempre estão de
branco e sempre correndo; cientistas usam óculos; o príncipe é bonito; o herói
é forte; o malvado é feio.
São os estereótipos e símbolos,
que facilitam o entendimento da história.
Mas isso acaba escapando dos
filmes.
No dia 7 de setembro, fui até uma
avenida aqui em Guarulhos, onde estavam ocorrendo os desfiles do Dia da
Independência.
Não tenho qualquer ligação com as
autoridades que estavam organizando aquilo.
Não pertenço a nenhum “meio de comunicação”.
Não era, de qualquer maneira, “credenciado” para fotografar o evento.
Estava ali como qualquer um “do povo”. Sem qualquer tipo de “autoridade” ou “privilégio”.
Mas fui até lá, de posse de minha
máquina (que estava com um “grip”,
que aumentou o seu tamanho, ficando com cara de muito mais “séria” que as maquininhas que estavam
por lá) uma mochila (onde estava a minha lente “fish-eye”) e um COLETE DE FOTÓGRAFO.
Apesar do calor, usei o colete
porque ele é prático.
Ele tem montes de bolsos, de vários
tamanhos diferentes, o que facilita guardar carteira, celular, tampa da lente,
filtro, bateria reserva, etc., etc., etc.
Mas o mais interessante, é que “disfarçado” de fotógrafo, consegui
acessos a lugares que os “mortais” não
conseguiam!
Passei pelas barreiras que
dividiam os desfiles do público e entrei no meio da avenida, conseguindo fotos
que aqueles que estavam ao lado, não conseguiram.
NÃO FUI BARRADO POR NINGUÉM.
E NINGUÉM PERGUNTOU O QUE EU
ESTAVA FAZENDO ALI.
NEM A QUE JORNAL EU PERTENCIA.
Não bastasse, era só eu preparar
a máquina, que os “desfilantes” se
aprumavam, batiam continência, davam sorrisos.
Todos imaginando (acredito...)
que sua foto iria estampar algum jornal ou alguma revista.
Sei lá.
Há muitos e muitos anos atrás,
saí a rua, também “disfarçado” de
fotógrafo, para registrar um bloco de carnaval.
Pois bem.
O pessoal que estava no carro de
som, vendo a minha indumentária, me convidou para subir no carro e fotografar
de lá!
JURO QUE NÃO PEDI!
O convite partiu do pessoal do
carro de som.
Fiquei lá em cima do carro, tendo
uma excelente visão do povo lá embaixo e com uma visão privilegiada da “buzanfa” das mulatas que sambavam
furiosamente no carro.
Assim, meu caro e quase
inexistente leitor, não acredite que “a
roupa não faz o monge”.
Com certeza, ela faz o FOTÓGRAFO.
Boa Dica. Preciso de um colete e do Grip. Já tenho mochila e câmera. Mas porque você não postou a foto "de cima do carro"??? Cade? Quero ver!
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