quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A FORÇA DOS SÍMBOLOS.




Interessante o poder que os símbolos têm...

Nos filmes, os “tiras” sempre têm uma carteira com um escudo; os juízes sempre estão de toga; médicos e enfermeiras sempre estão de branco e sempre correndo; cientistas usam óculos; o príncipe é bonito; o herói é forte; o malvado é feio.
São os estereótipos e símbolos, que facilitam o entendimento da história.

Mas isso acaba escapando dos filmes.

No dia 7 de setembro, fui até uma avenida aqui em Guarulhos, onde estavam ocorrendo os desfiles do Dia da Independência.

Não tenho qualquer ligação com as autoridades que estavam organizando aquilo.
Não pertenço a nenhum “meio de comunicação”.
Não era, de qualquer maneira, “credenciado” para fotografar o evento.
Estava ali como qualquer um “do povo”. Sem qualquer tipo de “autoridade” ou “privilégio”.

Mas fui até lá, de posse de minha máquina (que estava com um “grip”, que aumentou o seu tamanho, ficando com cara de muito mais “séria” que as maquininhas que estavam por lá) uma mochila (onde estava a minha lente “fish-eye”) e um COLETE DE FOTÓGRAFO.

Apesar do calor, usei o colete porque ele é prático.
Ele tem montes de bolsos, de vários tamanhos diferentes, o que facilita guardar carteira, celular, tampa da lente, filtro, bateria reserva, etc., etc., etc.

Mas o mais interessante, é que “disfarçado” de fotógrafo, consegui acessos a lugares que os “mortais” não conseguiam!

Passei pelas barreiras que dividiam os desfiles do público e entrei no meio da avenida, conseguindo fotos que aqueles que estavam ao lado, não conseguiram.


NÃO FUI BARRADO POR NINGUÉM.

E NINGUÉM PERGUNTOU O QUE EU 
ESTAVA FAZENDO ALI.

NEM A QUE JORNAL EU PERTENCIA.


Não bastasse, era só eu preparar a máquina, que os “desfilantes” se aprumavam, batiam continência, davam sorrisos.
Todos imaginando (acredito...) que sua foto iria estampar algum jornal ou alguma revista.
Sei lá.

Há muitos e muitos anos atrás, saí a rua, também “disfarçado” de fotógrafo, para registrar um bloco de carnaval.
Pois bem.
O pessoal que estava no carro de som, vendo a minha indumentária, me convidou para subir no carro e fotografar de lá!

JURO QUE NÃO PEDI!

O convite partiu do pessoal do carro de som.
Fiquei lá em cima do carro, tendo uma excelente visão do povo lá embaixo e com uma visão privilegiada da “buzanfa” das mulatas que sambavam furiosamente no carro.

Assim, meu caro e quase inexistente leitor, não acredite que “a roupa não faz o monge”.

Com certeza, ela faz o FOTÓGRAFO.



Um comentário:

  1. Boa Dica. Preciso de um colete e do Grip. Já tenho mochila e câmera. Mas porque você não postou a foto "de cima do carro"??? Cade? Quero ver!

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