quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TÁ NA HORA.




Tem coisas que são muito esquisitas.
Soube de uma história muito triste.
E, infelizmente, muito comum.

Um moleque (lá com seus 18/20 anos) saiu de casa em uma sexta-feira, depois de pegar todo o dinheiro que conseguiu em casa, e sumiu.
Apareceu na segunda-feira, com a boca e o nariz machucados, em razão do uso de cocaína ou crack.
Sabe-se lá o que mais ele pode ter usado.

Os pais conseguiram internar o rapaz, em uma clínica de reabilitação.
E estão contentes porque agora o moleque “tem um endereço”, já que volta e meia ele some, ficando dias sem poder ser localizado.

Parece que o rapaz começou a usar drogas com seus 13 ou 14 anos de idade.
Não sei mais nada a respeito.

Sou meio radical em algumas coisas.
Acho, sinceramente, que o viciado deve receber ajuda médica, psicológica e tudo o mais que for possível.
Mas acho, também, que todo viciado é um traficante em potencial.
Para manter o vício, ele vende a droga.
Assim, se o viciado merece ajuda, também acho que não podemos ou devemos simplesmente “passar a mão” na cabeça deles.

Fico arrepiado com esse movimento que vemos, de liberação de drogas, liberação do consumo, da penas menores para os “pequenos traficantes” (defina “pequeno traficante”...) e coisas do gênero.

Acredito que o tráfico de drogas, tem uma enorme parcela de culpa na grande maioria dos furtos, roubos e homicídios que ocorrem diariamente.
Furta-se e rouba-se, para comprar drogas.
E mata-se aqueles que não pagam suas dívidas de drogas.
Simples assim.

O simples “combate” ao trafico não tem tido resultados eficazes.
Mas não se pode simplesmente deixar de fazê-lo.

Liberar o consumo de drogas é como matar o paciente para curar a doença.

Não seria a hora de começar a se pensar em combater o INÍCIO do vício?
Agora, depois de 10 anos de uso de cocaína (por exemplo), dificilmente se conseguirá a “cura” do vício, sem muito sofrimento para o viciado e sua família.

Para se fazer a PREVENÇÃO do vício, acho que está mais que na hora de se pesquisar, junto aos viciados e suas famílias, COMO, ONDE e PORQUE começou o vício.
Onde o jovem conseguiu drogas pela primeira vez?
Na escola? No clube? Na rua? No condomínio?
Quem forneceu?
Onde ele arrumou dinheiro para comprar?
E como continuou a conseguir dinheiro para usar?
Ele foi incentivado a usar?
Por quem?
E a continuar usando?
Como aconteceu isso?

É preciso se traçar um “mapa” de como ocorre o vício.
É preciso saber como a droga é distribuída, como ela chega ao usuário, PELA PRIMEIRA VEZ.

Não quero o lado “psicológico” da coisa.
Não estou pensando no tratamento do viciado. Deixo isso para os entendidos da área médica.

Mas para combater o trafico, quero saber como COMEÇOU o vício.

Descobrir como a droga se dissemina, talvez seja um bom jeito de começar a se pensar como se prevenir o uso de drogas e combater o seu tráfico.

Sem usuário, não se tem o traficante.

Mas não sou o dono da verdade.
Se tiver uma idéia melhor, caro e quase inexistente leitor, não deixe de me avisar.


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