terça-feira, 29 de novembro de 2011




Acabei de assistir ao filme “O discurso do rei” (“The King's Speech” 2010, com Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Derek Jacobi, dir. Tom Hooper).

SIMPLESMENTE SENSACIONAL!

Escrevi, outro dia (em um texto que ainda colocarei aqui no blog), falando sobre “inclusão”, algo como “Para alguns, o ato de levar a comida à boca já é uma vitória”.

Pois bem.
Falo pelos cotovelos.
Por uns 10 anos, falei em publico com freqüência: atuei perante dois dos tribunais do júri da capital.
Sem contar os plenários em que atuei por esse interior paulista a fora.


Depois de um tempo, é “só mais um júri”.
Você vai lá, fala um monte, discute muito, grita um pouco e pronto.
Acabou o plenário, você já começa a se preparar para o próximo.

Depois de um tempo, o trabalho maior é preparar o júri.
A fala do plenário não incomoda.
É simples.
O discurso sai fácil, fluido.
A palavra vem rápida à boca.
O argumento sempre parece lógico, bem colocado, claro e coerente.
O comentário cáustico, que desconcentra o adversário, é instintivo.

A atuação firme, a fala fácil, o argumento seguro, tudo convence.

O filme, conta a história do rei inglês George VI, que é gago.
Tem imensas dificuldades para falar em público, ou perante o microfone da rádio.
E tem que falar, pois a história acontece às vésperas da segunda guerra mundial.
É ajudado por um sujeito, que acaba seu amigo.
Não vou contar mais da história.

Só sei que, “para alguns, fazer um discurso já é uma vitória”.

O filme mereceu os Oscars que levou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente. Mas lembre-se: blog é meu! Se for escrever bobagens e/ou baixarias, SERÁ CENSURADO. Sem dó nem piedade.
ATENÇÃO: SE NÃO ESTIVER CONSEGUINDO POSTAR SEU COMENTÁRIO, EXPERIMENTE, NA CAIXA "COMENTAR COMO", LOGO ABAIXO, MARCAR "ANÔNIMO". MAS NÃO ESQUEÇA DE ASSINAR SEU COMENTÁRIO.