sexta-feira, 26 de março de 2010

INEVITABILIDADES

Algumas coisas são inevitáveis.
Se você, caro e quase inexistente leitor, acredita na chamada “Lei do Carma”, certamente você acha que, inevitavelmente, tudo que acontece com você é inevitável...

Para os gringos, inevitável só a morte e os impostos...

Se você acredita em reencarnação, você acha que voltará em alguma outra vida, inevitavelmente, para consertar seus erros, já que está aqui, hoje, por ter, inevitavelmente, cometido erros em alguma outra “reencadernação” (trocadilho infame, mas inevitável).
Mas como continua errando nesta vida, vai voltar para consertar esses erros novos, inevitavelmente cometidos... Indefinida e inevitavelmente...

Soube de uma história arrepiante hoje que, se interpretada por alguma “Lei da Inevitabilidade”, ainda não escrita, provaria que, inevitavelmente, alguém sempre pagará pelos erros de outrem.
Alguma bobagem do tipo “os filhos, inevitavelmente, pagam pelos erros dos pais”.
Não quero acreditar nisso.
Tenho um filho e, inevitavelmente, muitos erros nas costas.
Ele não tem nada com isso!!!
Mas ainda sou daqueles que acha que “o inferno é aqui”.
Inevitavelmente, pagarei pelos meus pecados aqui mesmo.
E nesta vidinha mesmo.
Nada de deixar para pagamento posterior.

O certo é que, inevitavelmente, procuramos regras, repetições e padrões (já percebeu que em todo filme americano, quando chove, o mocinho beija a mocinha? É inevitável...) que nem sempre existem.
Leiam “O andar do bêbado”, mencionado no post anterior, para saber mais sobre o assunto.

Nessas, a gente inevitavelmente, comete erros.
E erros.
E outros erros.
Que inevitavelmente, se voltam contra a gente.

Eu adoro cachorros.
E sou bom com eles, quando tenho tempo para me dedicar aos bichinhos.
Os meus velhos “collies”, o Fred e a Dani, da família Mercury, eram lindos, bem adestrados, educados e obedientes.
Inevitavelmente, morreram.

Agora, arrumei o Winston.
Um lindo buldogue inglês, branco, com uma orelhinha marrom clara e uma charmosa manchinha preta na boca.
Ocorre que o bichinho, por ser de raça pura, inevitavelmente, tem os "achaques" da raça.
Problemas no ouvido, na pele e no olho.
Eu, cdf que sou, não tenho tempo pra cuidar do bichinho como deveria.
Nem de adestrá-lo.

Inevitavelmente, percebi que deveria doar o bichinho.
Para o bem dele.
Ele foi.
Mas voltou.

Tentei uma nova doação.
Mas acho que ele vai voltar.

Será que meu "carma" é ficar com o bichinho?
Espero que esta inevitabilidade seja “para o bem”...

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