Que coisa maluca!!!!
Fotografo desde que me conheço por
gente.
Há uns 30 anos, comecei a fazer isso
mais “seriamente”.
Comprei câmera, depois comprei uma
câmera melhor, fiz um monte de cursos e, em um determinado momento, cheguei a
ter um laboratório de revelação e ampliação em casa!
Pra quem não sabe, a
revelação/ampliação em preto e branco é totalmente manual.
Você revela o filme no escuro,
manipulando líquidos, cubas, espiral de metal...
Na boa?
É um processo meio “alquímico”, meio
mágico.
No fim das contas, você coloca um
papel branco sob a luz do ampliador, depois coloca aquele papel branco em uma “aguinha”
e, de repente, uma imagem aparece!!!
(Tenho meu ampliador até hoje.
Deve estar todo cheio de fungos,
sujo, empoeirado... mas não consegui me desfazer dele.
O nome do aparelho? Durst MÁGICO!!!)
É muito louco!!!
Claro que, hoje em dia, com a
fotografia digital, não tem mais sentido em se continuar fotografando com
filme, revelando e ampliando fotos.
Fazemos tudo no computador.
Mas estou falando tudo isso, porque
estou assistindo a um episódio do programa “Arte na Fotografia”, do canal
Arte1.
E colocaram os fotógrafos, uma
molecada (no bom sentido) em um laboratório de fotografia analógica.
Eles nunca
tinham visto como era a fotografia “do passado”.
A palavra que mais ouvi dos meninos foi: “MÁGICO”.
Estou longe de ser um fotógrafo
famoso, cujas opiniões mereçam serem citadas e levadas muito a sério.
Mas, se alguém me ouvir (Oi? Tem alguém
aí...?) uma sugestão para os fotógrafos digitais de hoje: ao menos uma vez na
vida, fotografem com filme e entrem no laboratório de revelação/ampliação
analógico.
Não irão se arrepender.
É mágico.
Eu tenho um desses guardado em casa há 16 anos, desde que me mudei pra Salvador, onde é bem mais complicado encontrar as químicas para revelação...
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