sexta-feira, 13 de abril de 2018

EU E AS BANCAS.





Como são as coisas...

Sempre gostei de BANCAS DE JORNAL.
Durante muito tempo, era o local onde eu ia buscar DIVERSÃO!!!
Ora, “nerdinho” (quando eu era criança não existia “nerd”. Mas eu não era estudioso suficiente para ser chamado de “CDF”) que sou, sempre li muito, começando pelas “revistinhas” (quando eu era criança, “história em quadrinhos” era “revistinha”) da turma da Disney, dos “manuais” da Disney, passando depois para os “super-heróis” (sempre gostei do “Homem-Aranha” e do “Batman” mais “sombrio” ...).


Mas não só.
Lembro de ir, a pé, da minha casa até uma banca grande que tinha na R. 7 de Setembro (estamos falando de Guarulhos), pra comprar, semanalmente, fascículos de “Os Bichos” e “Mitologia”.

Bom, mas sei que, hoje em dia, tinha uma banca grande, em uma praça perto de casa, daquelas que vendia gibis (outro sinônimo para “histórias em quadrinhos”), revistas, livros, água de coco, refri e sorvetes.
Essa banca foi “minguando”, até fechar.
Outro dia ela sumiu da praça.

Aí, tinha outra banca, em outra praça.
Passo na frente dessa “banca” (já explico as aspas que usei aqui) todo dia, quando saio de carro. É meu caminho natural.
Essa “banca” não vendia JORNAIS (e por isso as aspas!!!!).
Vendia livros usados, cds e dvds usados, fitas de VHS (o que?) e – PASMEM – aparelho de som antigos e tvs preto-e-branco!

Na verdade, acho que nunca parei pra olhar, com calma, o que vendia essa banca. Via os "produtos" pela janela do carro.
Mas devia ser de algum aposentado ou coisa assim, já quem nem todo dia a tal “banca” estava aberta.

Bom, sei que hoje, ao passar pela tal pracinha, tinha um caminhão da prefeitura parado ao lado da banca, um monte de gente com pedaços de ferro e até uma mulher com – acredite – um machado, abrindo a banca na marra.

Enquanto o farol estava fechado, vi que eles golpeavam a banca para, acredito, abri-la.
Saí de lá, sem saber o que aconteceria.
Mas imagino que a banca foi colocada abaixo.

Devia estar irregular naquele local.

Mas fica a pergunta: estarão acabando as BANCAS DE JORNAIS?

O que será das histórias em quadrinhos, das revistinhas e dos gibis?


Tá feia a coisa...

Um comentário:

  1. Um colega do futebol que jogo semanalmente tem várias Bancas aqui no Rio. Outro diz fiz essa pergunta para ele: "Como que hoje em dia, com tanta tecnologia, uma banca ainda vive".

    Facilmente respondido: "Não é com Jornal!"

    O fato é que hoje as bancas, pelo menos aqui no RJ, viraram mini lojas TEM-TUDO: Refrigerante, balas, biscoitos, Jornais, revistas, figurinhas da copa (aliás é o que me leva hoje até a banca), etc.

    Ele disse que a galera da "antiga" ainda compra muito jornal. Ainda tem público, mas o retorno financeiro de uma banca, de fato, não é mais o jornal!

    Com a tamanha facilidade de acesso da informação através da internet, não sei até quando JORNAIS ainda serão vendidos, mas uma banca de jornal já me salvou de sede (de água) e fome (de comida) .rs

    ResponderExcluir

Comente. Mas lembre-se: blog é meu! Se for escrever bobagens e/ou baixarias, SERÁ CENSURADO. Sem dó nem piedade.
ATENÇÃO: SE NÃO ESTIVER CONSEGUINDO POSTAR SEU COMENTÁRIO, EXPERIMENTE, NA CAIXA "COMENTAR COMO", LOGO ABAIXO, MARCAR "ANÔNIMO". MAS NÃO ESQUEÇA DE ASSINAR SEU COMENTÁRIO.