Algum dia, em algum lugar, li que alguém
(teria sido Einstein?) estava chegando de viagem (ou partindo...) e tinha que
responder a um formulário.
O "funça" perguntou nome, idade,
endereço.
E perguntou “raça?”.
Nosso personagem pensou um pouco e
respondeu: “Humana”.
Contei essa historinha, meio
capenga, porque estive, eu e a Su, na sexta feira, em São Luiz do Paraitinga, no
lançamento do livro “Itália Mia”, do mestre Emidio Luisi.
Fiz um curso com o Emidio, de “fotografia
de espetáculo”.
Papo vai, papo vem, descobrimos que ambos temos raízes na nossa São Luiz: eu
morei lá com um ano de idade, frequentei a cidade minha vida toda, meu pai
comprou um sítio por lá, que hoje é meu e do meu irmão.
Ele tem uma filha morando lá,
casada, salvo engano, com um luisense.
O certo é que no café de uma amiga
comum, ele fez o lançamento do livro.
Como diz título, trata-se de imagens
sobre a Itália.
A Itália vista pelo olhar de um italiano, que mora no Brasil desde os 6 ou 7 anos
de idade.
E você olhando as fotos da velha
Itália, você vê, muitas vezes, São Paulo e São Luiz do Paraitinga.
A velhinha da capa do livro lembra
algumas velhinhas que conheci em São Luiz, ao longo dos anos... A Vó Doca, a
mãe da Fia, uma velhinha que um dia eu socorri na rua atras da matriz... entre outras.
Alguns objetos de cozinha, lembram
objetos das cozinhas de São Luiz.
Alguns retratados, lembram
retratados de São Luiz.
Algumas procissões e seus andores
lembram as procissões e andores de São Luiz do Paraitinga.
Aí, conversando com o Negão dos
Santos, gente fina, músico de primeiríssima, que também estava por lá, lembrei de outra coisa.
Em algum lugar, em algum dia, li que
a música árabe é igualzinha a música nordestina.
Parece absurdo, mas é verdade!
Preste atenção para você ver.
O que no leva de volta ao início:
somos, todos, da “raça humana”.
Somos mais iguais que diferente.
Sejamos árabes, nordestinos,
luisenses ou italianos.
Ou paulistanos, quase guarulhenses, quase luisenses, quase jordanenses...
Valeu, Mestre Emidio.
Obrigado pelo convite do lançamento do livro.
Já tá na minha biblioteca.
Já tá na minha biblioteca.
E quem sabe um dia você não faça um
livro da “Nossa São Luiz do Paraitinga”...
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