MCeQIL, esse título pomposo, pedante e
pernóstico foi de propósito: para chamar a atenção.
Li em algum lugar o seguinte: o
homem inventa coisas, máquinas e mais máquinas, para ter menos trabalho nas
tarefas enfadonhas do dia-a-dia.
Mas, para comprar essas coisas
modernas, ele precisa trabalhar mais.
Ou seja: para trabalhar MENOS, o
cara precisa trabalhar MAIS para comprar as máquinas que o ajudarão trabalhar MENOS.
E esse é o paradoxo.
Veja o meu caso.
Gosto de livros, música, fotografia,
carros e viagens.
Mas, para poder ter isso, preciso
trabalhar. Geralmente muito.
E enquanto estou trabalhando, não estou
lendo os livros que eu gosto, ouvindo as músicas que quero ouvir (tá, isso não é
totalmente verdade, já que trabalho com o som ligado...), não estou
fotografando, não estou dirigindo sem destino e não estou viajando.
“Ok”, dirá você, MCeQIL, “mas porque
não optou por trabalhar com literatura, com música, com fotografia, como
taxista ou como guia turístico?”.
Bom, preciso trabalhar para comprar
mais livros, melhores aparelhos de som, atualizar meu equipamento fotográfico,
manter meus carros andando e, nas férias, viajar.
E, na verdade, adoro o que faço da
vida.
Trabalho, confesso, com gosto.
E não sou escritor, não sou músico, não
tenho saco pra aguentar cliente e, viajar, hoje em dia, só com conforto...
Enfim, tenho que trabalhar, pra
fazer o que eu gosto quando não estou trabalhando.
Entendeu?
Mas ando cansado.
Tá complicado levar a vidinha.
Então, vou trabalhar, pra poder,
daqui a pouco, deixar de trabalhar.
Se a política deixar.
AINDA BEM QUE TEM UMA PESCARIA
AMAZÔNICA
POR ANO.
(PQP, MAIS TRABALHO A VISTA, PRA PODER IR PESCAR!!!)
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