quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

QUEM GOSTA?




Ontem “o pau comeu na casa do Noca”.

Depois de ouvir uma história cabeluda, em que uma “professora” colocou algo (que alguns dizem ser “música”) chamado “De onde veio esse tiro” (ou coisa parecida) para uns aluninhos ouvirem (ou verem o vídeo), surgiu a discussão: enquanto eu defendo, ardentemente, que não existe nada pior que “funk nacional”, a Su acredita, piamente, que, por ser “dançante”, se você sublimar a letra, o “funk” seria menos pior que “sofrência”.
(e olha que nem incluímos o “rap” na discussão!)

Mas, o certo é que depois de acusações de “você não soube me amar” e tapas e beijos, além da ameaça de ir dormir na praça, tudo terminou em xaxado.
Ainda bem.


Mas fiquei pensando.

Não gostar da música “da moda”, é coisa de mãe e pai.
E de velho.


Minha mãe, meu pai (talvez um pouco menos) e a Vó Cotinha não suportavam as “minhas” músicas.
E olha que estamos falando da “era disco”, de Queen, David Bowie, Supertramp além de toda uma geração do chamado “rock nacional”!!!

Eu, hoje, não suporto o que essa criançada ouve.
Tá, sou velho.

Mas, na boa: aquilo não é muito ruim mesmo?
Ou só eu acho?

Discuto muito com a Su o seguinte: continuamos, hoje, a escutar aquela musica “antiga” do nosso tempo.
E, em geral, aquela música CONTINUA BOA.
O que as nossas “crianças” de hoje irão ouvir, quando elas ficarem velhas como eu?

A música ficou ruim e descartável.
Ninguém dura mais que um disco (disco? Coisa antiga...).
A música e o artista são de uma “estação”.
O sucesso deste “verão” não irá tocar no “verão” que vem, sendo gloriosa e impiedosamente esquecido.

Ora, dirão os “politicamente corretos”, isso é “arte popular”! Você não gosta porque você é “elite”!

Sorry, mas não gosto PORQUE É RUIM.

No meu tempo” (expressão mais velha que eu), o "popular" era o forró de Luiz Gonzaga; era o brega do Wando; letras de duplo sentido do Genival Lacerda, sempre de “olho na butique dela”; era a “secretária da beira cais” de alguém que já não lembro o nome.
Não dá pra falar que o Velho Lua era ruim.
E se o brega não fez minha cabeça, fez a de muita gente, tanto que é lembrado até hoje...

Outra coisa que não entendo:
Sempre ouvi rádio.
Ouço até hoje.
Na memória dos rádios dos carros tenho a Nova Brasil, Alpha, Antena Um, Band Vale e até a Rádio Rock.
Tudo emissora "de velho".

MAS ONDE ESSA MOLECADA ESCUTA ESSAS BOBAGENS QUE ELES GOSTAM?
Não vejo ninguém ouvindo rádio!
De onde eles conhecem isso?
Do Faustão? Do “seu” Silvio?
Ninguém tem tv paga em casa?

Sei lá, MCeQIL.


É o fim dos tempos... (outra expressão velha...)

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