Sei lá...
A coisa é esquisitona.
Sempre achei um absurdo a necessidade de ter um documento que serve,
UNICAMENTE, pra provar que EU sou EU.
É o tal do Registro Geral, vulgo “RG”.
A "carteira de identidade".
Pense:
A sua carta de motorista (que em alguns lugares é chamada de
“carteira”...) serve pra provar que você está autorizado a conduzir o seu “possante”
(alguns possuem um “poçante”: quando o carro sai do lugar, fica uma poça de
óleo...) pelas ruas deste nosso Brasil varonil.
(Detalhe: eu tenho uma carta de motorista internacional!!!
Nada mais é que a minha carta brasileira, vertida para o inglês, francês e sei lá mais que língua...)
O seu título de eleitor serve pra permitir que você possa
exercer o seu direito/dever de escolher o menos bandido pra representar você na
quadrilha de Brasília (ou de São Paulo, ou de sua cidade...).
Mas só “vale” se você tiver um “RG” pra apresentar junto com
ele...
Até o certificado de reservista tem alguma (pouca)
utilidade: serve pra você levar na Polícia Federal pra tirar o passaporte.
(Pensando bem, que bobagem...)
Tem o C.P.F., que era chamado de “CIC” até outro dia.
Nesse caso, a bobagem é de quem exige que você mostre o “cartão
do cic”.
O CPF é tão somente um NÚMERO que é legal você saber de cor.
Só isso.
Tem a carteira profissional, que serve pra provar que você (nem
todos...) trabalha em algum lugar.
Alguns tem uma “identidade funcional” ou “identidade
profissional”, que serve pra provar que o cara trabalha em algum lugar ou em
alguma função que exige que ele tenha esse documento.
Tem o passaporte, que serve pra provar que você é
brasileiro, que está indo pra outro país e pode ficar por lá um tempinho,
gastando o seu dinheiro, dando uns “dólis” para o povo daquele país pra onde você
foi.
E tem o “RG”.
Que serve pra provar que você É você.
O meu era do tempo do “RG à lenha”.
Não tinha o tal do “dígito”.
Era um formulário verdinho, preenchido a máquina de
escrever, por algum diligente funcionário do “IIRGD”.
Resolveram que eu tinha que tirar outro.
Agora feito no computador, fotinho (péssima) digital, e com
o tal do “dígito”.
Lá fui eu, pro Poupatempo, munido do meu “RG” antigo, aquele
que provava, até pouco tempo, que eu SOU eu.
Lá o carinha olhou, fez cara de “hummmmm....” e disse que,
como meu “RG” era antigo, não poderia fazer um novo com base nele.
Eu teria que levar – PASMEM – minha certidão de CASAMENTO!!!
Ou seja.
Mesmo estando divorciado há uns 15 anos, pra provar que eu
SOU eu, perante o órgão que vai dar um documento que prova que eu SOU eu,
preciso levar um documento que prova que eu, um dia, fui casado e que hoje, não
sou mais.
Entendeu, MCeQIL?
Não?
Também não.
Bom, levei a tal certidão (por sorte achei uma cópia
autenticada escondida em algum lugar em casa) e, como que por mágica, a coisa
rolou.
Ou quase.
Agora, tenho que esperar uma mensagem de SMS e, depois de três dias
após receber a tal mensagem, vou buscar o meu “RG” novo, com dígito!!!
Simples, fácil, prático e a prova de idiotas.
Ou não.
E.T.: meu digito é “7”.
Queria que fosse “x”.
E.T. 2: parece que, finalmente, aprovaram um “documento único”,
que vai substituir uns dois desses que mencionei acima.
Lá vou eu pro Poupatempo novamente...
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