Somos feras.
Somos o orgulho da criação!!!
É, MCeQIL, pertencemos ao grupo
de seres vivos conhecido como Homo Sapiens (não, caríssima ex-presidentA... não
existe Mulher sapiens...)
Tem uns que dizem, inclusive, que
ultrapassamos essa coisa de “Homo Sapiens”. Seriamos, hoje, Homo sapiens
sapiens!!!
Feras!!!
Lemos e escrevemos; chegamos na
lua; conduzimos veículos supermodernos; voamos de um lado para outro do mundo;
carregamos, no bolso, um computador que permite falar com qualquer um; cozinhamos
nossa comida sem fogo; bebemos coisas esquisitas, pretas, com bolhinhas; matamos nossos inimigos a distancia, puxando um gatilho ou apertando um botão; vemos
televisão via satélite; a cada dia desvendamos um dos segredos do universo; compramos
o bife nosso de cada dia no açougue da esquina; vestimos roupas adequadas ao
frio ou calor que sentimos; usamos sapatos, tênis, chinelos e (credo) até sandálias
havaianas e “crocs”; curamos nossas doenças com remédios que vem em
comprimidos; moramos empilhados uns em cima dos outros; marcamos nossos
compromissos usando relógios movidos a bateria; localizamos-nos no mundo usando
GPSs; imprimimos em 3D!!!
Cara, como somos bons!!!
Tá.
Mas vamos pensar um pouquinho.
Será que somos tão bons assim
mesmo?
Ora, MCeQIL Sapiens, conta aí pra
nós: dessas coisas que eu citei, QUANTAS FOI VOCÊ QUE INVENTOU?
Ou quantas de coisas você REALMENTE
sabe usar?
E, quer saber?
Não somos tão bons assim.
Dúvida?
Pense no seguinte: imagine que você
voltou no tempo. Até a pré historia. Lá atrás...
Você não levou nada. Nadinha.
Chegou lá peladão.
Você precisa arrumar roupa.
Pra isso, precisa matar um bicho
grande, pra poder usar a pele.
A boa notícia é que se você matar o tal bicho, você
já arruma comida também.
Mas como matar o bicho?
Precisa de um arco e flecha.
De madeira. Que você tem que
cortar, sem possuir um machado, uma faca, ou mesmo um canivetinho suíço.
Sem contar que não tem a corda
pra fazer o arco.
Da pra fazer a corda do arco com
o tendão (com o que?) do bicho que você irá matar com o arco e flecha que você irá
fazer com o tendão dele.
Uma impossibilidade lógica portanto.
E a flecha?
Como fazer a ponta de metal?
Ou de pedra?
Onde arrumar as penas para dar
direção à flecha?
Ok.
Faça uma lança.
É mais simples!
Um pedaço de pau, com a ponta
endurecida no fogo.
(Nem vou falar, de novo, que você
não tem um machado, uma faca, ou mesmo um canivetinho suíço pra cortar o pedaço
de pau.)
Só vou falar que você tem que
fazer fogo.
Sem isqueiro.
Sem fósforos.
Sem álcool.
Esquece a roupa e se concentre na
comida.
Vamos pescar!!!
Afinal, adoramos peixe cru.
Cadê a vara de fibra de carbono?
A linha multifilamento?
O molinete com um porrilhão de
rolamentos?
A caixa com um monte de iscas
artificiais?
É... Tá ficando difícil viver
nessa tal de pré historia...
Mas, adivinhe?
Se você está aqui, lendo isso que
escrevi, é porque algum ancestral seu, que viveu lá naquela época, CONSEGUIU
FAZER TUDO ISSO!!!
E ensinou os filhos.
Que ensinaram os seus filhos...
Até que chegamos aqui hoje.
Preocupados com o aquecimento
global e com a explosão demográfica.
E se “grafite” é ou não “arte”.
Se devemos ou não censurar
marchinhas de carnaval.
Na verdade, MCeQIL Sapiens, você é
um tremendo mané, cheio de mimimi, incapaz de sobreviver sozinho.
Recolha-se a sua insignificância.
E quanto tiver um tempinho, veja
se aprende a fazer fogo com dois pauzinhos...
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