domingo, 28 de fevereiro de 2016

A luta de todos nós




Gosto de pensar que sou um cara razoavelmente culto.
Mas, como o Sherlock Holmes dos livros, minha “cultura” é seletiva: sei muito de coisas que me interessam e quase nada de outras coisas...

Acredito que devemos conhecer um pouquinho de tudo, e muito daquele “pouquinho” que nos interessa.
É da natureza humana ser seletivamente curioso.

Esta semana ouvi no rádio, que continua a discussão sobre eventual “censura” ao livro “Minha Luta”, de Adolf Hitler.

Por partes.
Entendo que a Guerra Mundial (e acho que não foram duas: houve uma ÚNICA guerra mundial, que teve um período de paz no meio...) foi o fato mais importante do século 20.
O que somos hoje, o que temos hoje, o que vemos, o que pensamos, tudo enfim, é fruto do que sobrou daquela guerra.

Li muito sobre a Guerra Mundial.
Se li biografias de Churchill, li a biografia de Hitler também.
Livros sobre batalhas, sobre armas, sobre o pós-guerra, sobre os campos de concentração.
Sempre tentando entender como aquilo pode acontecer.

E Hitler, antes da “2ª Guerra”, escreve “Minha Luta”, onde ele explicaria suas "ideias" e seu antissemitismo.
O tal livro, conta a história, era dado a todos aqueles que se casavam na Alemanha nesse período.
E teria sido um verdadeiro “manual” para o povo alemão, ensinando como dominar o mundo.

Algo assim.

O livro caiu em domínio publico. Pode agora ser editado e publicado por qualquer um, sem que se precise de autorização de quem quer que seja.
Mas, alguns estão fazendo campanhas contra a publicação do livro.
Alguns motivos são bobos. Outros tem até algum fundamento.

E ninguém me perguntou, mas vou falar assim mesmo: sou contra toda e qualquer forma de censura. O livro deve ser publicado e lido por quem quiser fazê-lo.

Conto: tinha uma edição antiga do livro.
Fui até olhar nos livros que tenho aqui em casa, para ver se achava. Não achei.
Devo ter perdido na inundação do sitio.
E esclareço: tentei ler o livro várias vezes, sem sucesso.


O LIVRO É MUITO CHATO!!!


Mal escrito, delirante, com idéias obviamente idiotas.
Não sei como nas décadas de 1920 e 1930, alguém pode ser doutrinado por aquela bobagem.
E é isso que me deixa curioso.

Vou procurar meu velho exemplar.
Se não achar, vou tentar comprar um novo.
Ou vou baixar da internet. Deve ter algum para baixar.

Mas tenho quase certeza que não vou conseguir lê-lo.


Como já disse, é muito chato.

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