segunda-feira, 5 de outubro de 2015

ESKINA PARANÓIA DELIRANTE



Tá.
Sem papas na língua.
Papo reto.


ESTAMOS VIVENDO NA PARANÓIA!!!

Rapaz, que coisa impressionante.

Fui este fim de semana ao Rio de Janeiro.
Casamento de um primo.
Por uma questão de praticidade, escolhemos um hotel que ficava próximo ao aeroporto e próximo ao local da festa.

O fato dele ficar DENTRO de um shopping não teve nada a ver.

Pois bem.
Quando avisei os primos de que já tinha chegado, por mensagem de celuleba, um deles respondeu algo como: “Ok. Mas não vá sair andando por aí! Fique no shopping”.
Ri muito e achei exagero.

Depois, em um taxi, indo para a festa, comentei que a tal da “via amarela” (ou seria “vermelha”? Não sei)  permitia velocidade de 100km/h. Fiz um paralelo óbvio com a nossa paulistaníssima Marginal do Rio Tietê e seus 50km/h by Haddad.
O motorista, atônito, disse que estávamos “entre favelas” e seria “suicídio” trafegar ali com velocidade baixa!!!

E a paranóia não é só nossa.

Na festa, um primo carioca, que tem que vir a Sampa a trabalho, perguntou se era “perigoso andar na Av. Paulista”.
Dissemos que não, desde que fizesse isso em um horário “normal”.
Na madrugada não deve se muito seguro...

Mas olha o absurdo da coisa.
Temos medo de visitar/andar nas duas maiores cidades deste país!!!
Temos que ter velocidades altas, para não sermos atingidos por balas!!!
Temos que andar em horários “normais” pois, na madrugada, o bicho pode pegar!!!

Fiquei pensando.
Tá, e como vamos resolver isso?
Não tem resposta fácil, MCeQIL.

Estamos em um país rico, onde tem gente passando fome.
Um país onde o exemplo, que vem de cima, é o pior possível.
Leis frouxas, feitas por gente que não entende do oficio, em geral feitas para esvaziar cadeias (afinal, construir presídio não dá voto!!!).
Um país sem memória, sem cultura.

Não sei qual é a solução.
Acho até que não temos uma solução possível.
Mas, alguma coisa tem que ser feita.
Já.

Que se comece punindo quem merece punição imediata, como os tais “guvernantes”.
Depois, que se pare de pensar em “4 anos” (prazo entre eleições)  e que se comece a pensar a longo prazo.
Vamos acabar com projetos “bunitinhos” para resolver coisas que efetivamente merecem atenção do governante e ajudam a população.
Educação não é feita de 4 em 4 anos.
Saúde e emprego em seguida.

Por outro ângulo, é hora de implementar uma política de “tolerância zero”.

Chega de passar a mão na cabeça de usuário de drogas. Todo usuário é um traficante em potencial, um roubador em potencial, um furtador em potencial.

Chega de passar a mão na cabeça de pixadores. Quando você suja a cidade, esta fica sendo uma grande “lixeira”, onde tudo pode.

Pena pesada para receptadores. Sem receptador, não tem furtador nem roubador.

Polícia militar nas ruas, ostensivamente. Portando armas, levando cachorros, andando a cavalo.
E fazendo abordagens.

Polícia civil trabalhando muito na apuração de crimes.

SERVIÇO DE INTELIGENCIA EFICIENTE para ambas as polícias.

Porque ta dando medo.

Não quero ficar preso na minha casa.
Não quero ter medo de sair com meu carro.
Não quero ter medo de visitar meus primos, na segunda maior cidade do país.
E não quero que eles tenham medo de vir para São Paulo.



Até quando ficaremos quietos?
Até quando seremos cordeiros?
Até quando acharemos tudo normal?

Até quando seremos pacientes com a incompetência?





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