sexta-feira, 16 de outubro de 2015

"BARBA E CABELO, POR FAVOR."




Poucas coisa são tão CHATAS, como cortar o cabelo.
Pronto e acabou.

É MUUUITO CHATO.

Aí, evito o quanto eu posso. Adio o corte de cabelo até estar parecendo um troglodita.
Meu recorde?
DOIS MESES SEM APARAR A CABELEIRA.

E tenho um aparelhinho pra aparar a barba em casa.
Corto o mais curto possível, para ficar o maior tempo possível sem perder tempo com isso!!!

Nos “antigamentes”, a gente ia ao BARBEIRO.
A barbearia era uma coisa meio “esquisita”.
Sempre meio escura, meio suja, com uns produtos meio “suspeitos” em cima da bancada.
O barbeiro usava um jaleco que um dia havia sido branco.
E, no geral, falava muuuuuito.
Entravamos, sentávamos, falávamos como queríamos o cabelo e, 12 minutos depois, estávamos indo embora.

O tampo passou, e tive que substituir a barbearia pelo SALÃO DE BELEZA.
O nome é esse mesmo. Sem eufemismos.

Costumo ir a um que tem aqui no shopping.
Vou relativamente cedo, a fim de escapar das “madamas” que passam horas lá, fazendo sei lá exatamente o que.
Mas é um stress:  entro, falo meu nome (?), escolho o “profissional”, vestido com uma roupa preta, que me leva até a cadeira.
Sento e explico o que eu quero (que é cortar o cabelo exatamente do jeito que corto há uns 40 anos...).
Levanto e vou até uma “pia”, onde alguém lava o meu cabelo.
Pingando, volto pra cadeira, onde tenho o cabelo cortado, com muitas e muitas perguntas (isso não mudou: muuuuito papo furado...).
Cabelo cortado, volto pra “pia”.
Depois volto pra cadeira ou pra secar o cabelo com secador (o que geralmente dispenso) ou pra dar o último “tapinha” no telhado.
O som ambiente varia entre “breganejo” e “puts-puts”. Um horror.
Em geral, 30 minutos de uma sensação de tempo perdido...
Resumindo: UM SACO.

Mas, ontem, dei uma mudada.
Abriu aqui em Guarulhos a “Barber Shop Don Vito” (http://www.donvito.me/).
É uma dessas barbearias “retrô” que estão na moda.
Estacionamento na porta, cadeiras antigas, produtos “suspeitos” com cara de modernos no balcão, tesouras e navalhas.
De novidades, uma mesa de bilhar, uma máquina de fliperama e rockão "das antigas" tocando o tempo todo!!!
Ao chegar, o carinha vira pra mim e manda: “Uma cervejinha artesanal?”.
Simpático, não fosse o fato de ser 10:30hrs da madrugada e eu não beber hora nenhuma...
O carinha que me atendeu era simpático, falou educadamente, mas sem frescuras.
E até que o papo furado não foi demais.
Na medida, eu diria.

Mas gostei.
Cortei o cabelo e até aparei a barba (o que gerou um pescoço totalmente vermelho – tenho a pele sensível, pô!!!).
Quase uma hora sentado lá.
Mas até que me diverti.


Devo voltar, pois o ambiente é ótimo: sem as “madamas”!!!

Um comentário:

  1. Se eu cortasse a minha barba o seu irmão pagaria todas as cervejas artesanais que eu conseguisse tomar. Vintage barber shop rules!

    Lee

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