domingo, 7 de setembro de 2014

TUDO O QUE VOCÊ QUERIA SABER SOBRE O PERU, MAS TINHA VERGONHA DE PERGUNTAR. 2ª parte

E vamos finalizar os comentários sobre o Peru, porque tem muita coisa acontecendo e já ta na hora de mudar de assunto.





Primeiro, o povo peruano é muito legal, especialmente em Cusco.
Como eu disse, como o turismo lá parece ser coisa nova, o povo ainda está meio “deslumbrado”, com os turistas.
Ao perceberem que você não está falando espanhol, sempre tem alguém para perguntar de onde você é, o que você já visitou, aonde ainda vai, se está gostando...
É até divertido.

Por outro lado, sempre tem um chato querendo vender alguma bobagem pra você.
O mais comum são uns “quadrinhos”, que eles dizem ser pintados a mão.
Se o cara cruzar com você 10 vezes, as 10 vezes ele vai oferecer aquela porcariada.
Em tem aquelas mulheres e crianças, com roupas “típicas”, muitas vezes segurando um filhote de lhama ou outro bicho, que cobram uns trocos para tirar fotos com você.
Também é bem chato.
Enfim...




Em Cusco, tivemos ainda uma experiencia "interessante".
Eu estava na cama, lendo, enquanto a Su tomava banho.
Lá pelas tantas, a terra tremeu.
Sério.
Um terremoto.
Tá... um terremotozinho...
Só sei que a Su me chamou: "Foi um terremoto?"
"Sim", disse eu.
"Ai que BOM!!! Achei que eu estava ficando tonta!!!"
Então, tá.

No restaurante onde fomos jantar nesse dia, o garçom falou que aquilo era "normal". Que foi só uma "espreguiçada"...


E a RÁDIO que eu ouvia, merece uma menção especial.
Ao chegar, liguei o rádio do quarto. 
Estava sintonizado na 

"RADIO RITMO ROMANTICA - 
Tu radio de baladas!"
 (http://www.ritmoromantica.com/)

"Balada" lá, não é sinônimo de "gandaia" como aqui.
É "balada" sinônimo de "música lentinha".
A tal da radio só tocava música lenta, brega!!!

SIMPLESMENTE SENSACIONAL!!!

Escute um pouco.
Com sorte, você ouvirá "Quatro Mentiras"!!!
É o MAXIMO!!!!




(juro que queria dizer que essa "figura
aí em cima  é a D. Telma.
Mas não é.)


O vexame fica por conta dos brazucas mesmo.
Na ida a Machu Pichu, tivemos que entrar em um grupo de brasileiros que já haviam feito alguns passeios juntos.
E, entre eles, estava a D. TELMA.
Gente, que horror...
A mulher estava acompanhada do filho e do... como direi... “namorado” do filho.
O tal do filho até era gente boa. Mas o namoradinho era chatinho de dar dó.
Mas a dona Telma, talvez por preconceito, talvez por vergonha, talvez por esperança de que a coisa mude, fingia não entender o relacionamento dos “rapazes”.
Chegou a dizer em alto e bom som, que o tal filho tinha tudo: um bom emprego, bom carro, boa casa. Só faltava arrumar um “amor na vida”.
Então tá.

E, talvez por causa disso, resolveu que devia “chamar a atenção”.
Meu caro e quase inexistente leitor: 

COMO AQUELA MULHER FALAVA!!! 
COMO AGITAVA!!!


Sabe aquele tipo de gente que tem que agitar, que acha que é super simpática e inteligente, que acha que entende de tudo, que se acha culta demais e, por isso, pode falar a vontade, e alto, e monopolizar o papo e as atenções?
Era a D. Telma...



Na ida, ela foi em outro vagão do trem.
Na volta, veio no nosso.
E, mesmo sentado do outro lado do vagão, não foi possível deixar de ouvir a “fera”.

ELA FALOU AS TRÊS HORAS E MEIA DA VIAGEM!!!
ALTO!!!
SOBRE TUDO!!!   
DEPOIS DE TER ANDADO O DIA INTEIRO, 
SUBINDO E DESCENDO ESCADAS!!!


Gente, que horror!!!
Segundo o filho dela (que contou pra todo mundo, acho até que orgulhosamente), a mulher teria leucemia.
Não sei se é verdade, mas posso garantir que, no PULMÃO ELA NÃO TEM NADA.
O “the best” foi quando ela falou que fazia “curas tântricas” ou qualquer outra bobagem do mesmo naipe.
Mas ela não se limitou a falar.
Teve que explicar, para todo mundo que estava no trem, falasse ou não português, o que ela fazia.

Achei que seria muita maldade perguntar por que ela não havia se curado ainda...

Na viagem a “simpática” quis, primeiro, colocar NOME no grupo. Sugeriu “me joguem daqui de cima”. 
JURO.
Depois, quis tirar uma “foto do grupo”, mesmo que não fossemos um “grupo”.


(taí a tal foto...)


Sei lá.
Assumo que sou muito chato.
Mas, cacilda, 


PORQUE ESSE POVO TEM QUE FALAR 
O TEMPO INTEIRO, 
EM ALTO VOLUME, 
COMO SE TODO MUNDO TIVESSE A 
OBRIGAÇÃO DE OUVIR?!?!







Mas, bola pra frente.
Comemos bem.
Em verdade, nada de muito exótico.
Comi, um dia, ALPACA (uma "prima" da lhama).

(a alpaca é essa primeira carninha, vermelhinha por cima)


(e esse é o bichinho ANTES de virar bife...)


E outro dia, comi o porquinho-da-índia, mas preparado junto com outras coisas, que nem deu pra ter dó do bichinho.
Eles tem por lá, um porrilhão de tipos de batatas.
E cada uma tem uma finalidade diferente.
Assim, não hesite em pedir batatas fritas: são ótimas!!!



Em Lima, ficamos em um hotel ao lado, literalmente, de um “shopinzinho”.
Fomos a três restaurantes nesse “shopinzinho”: um “francês” (Le Provance – comi um pato ótimo lá), um restaurante de frango assado, tipo “Galetos” (cujo nome não gravei...), bem legalzinho e um Pizza Hut.
Em todos, comi bem e achei os preços bem razoáveis.

Como eu disse, o Peru está em transformação, convivendo com o moderno, o antigo e o antiqüíssimo.
Os taxis de Lima, por exemplo, são em geral veículos velhos. E não tem taxímetro. Você tem que combinar o preço da corrida ANTES de fazê-la.
Pegamos um taxi, que nos cobrou 10 soles (a moeda deles), para nos levar a outro shoping.
Na volta, outro taxista queria 20 soles pra fazer o mesmo percurso!
Acabou deixando por 15...
Acho injusto com o passageiro e com o taxista.
Todo mundo deveria usar o taxímetro.
A regra, portanto, é PECHINCHE.
E eu ODEIO fazer isso.

Esse shoping era muuuuito grande.
Lojas de grife, com preços de Brasil.
Não vale a pena fazer compras lá.

E ainda no capítulo “novo x antigo”, só elogios para a empresa de turismo que nos atendeu lá, a “Viajes Pacifico”, sempre absolutamente pontual e eficiente.
E uma boa nota para o aeroporto de Lima, grande, espaçoso e bem montado.

Acho que é isso.

Foi uma bela viagem.

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