E vamos finalizar os comentários
sobre o Peru, porque tem muita coisa acontecendo e já ta na hora de mudar de
assunto.
Primeiro, o povo peruano é muito
legal, especialmente em Cusco.
Como eu disse, como o turismo lá
parece ser coisa nova, o povo ainda está meio “deslumbrado”, com os turistas.
Ao perceberem que você não está
falando espanhol, sempre tem alguém para perguntar de onde você é, o que você já
visitou, aonde ainda vai, se está gostando...
É até divertido.
Por outro lado, sempre tem um chato
querendo vender alguma bobagem pra você.
O mais comum são uns “quadrinhos”, que eles dizem ser pintados
a mão.
Se o cara cruzar com você 10 vezes,
as 10 vezes ele vai oferecer aquela porcariada.
Em tem aquelas mulheres e crianças,
com roupas “típicas”, muitas vezes segurando um filhote de lhama ou outro
bicho, que cobram uns trocos para tirar fotos com você.
Também é bem chato.
Enfim...
Em Cusco, tivemos ainda uma experiencia "interessante".
Eu estava na cama, lendo, enquanto a Su tomava banho.
Lá pelas tantas, a terra tremeu.
Sério.
Um terremoto.
Tá... um terremotozinho...
Só sei que a Su me chamou: "Foi um terremoto?"
"Sim", disse eu.
"Ai que BOM!!! Achei que eu estava ficando tonta!!!"
Então, tá.
No restaurante onde fomos jantar nesse dia, o garçom falou que aquilo era "normal". Que foi só uma "espreguiçada"...
E a RÁDIO que eu ouvia, merece uma menção especial.
Ao chegar, liguei o rádio do quarto.
Estava sintonizado na
"RADIO RITMO ROMANTICA -
Tu radio de baladas!"
(http://www.ritmoromantica.com/)
"Balada" lá, não é sinônimo de "gandaia" como aqui.
É "balada" sinônimo de "música lentinha".
A tal da radio só tocava música lenta, brega!!!
SIMPLESMENTE SENSACIONAL!!!
Escute um pouco.
Com sorte, você ouvirá "Quatro Mentiras"!!!
É o MAXIMO!!!!
(juro que queria dizer que essa "figura"
aí em cima é a D. Telma.
Mas não é.)
O vexame fica por conta dos brazucas
mesmo.
Na ida a Machu Pichu, tivemos que entrar em um grupo de brasileiros que
já haviam feito alguns passeios juntos.
E, entre eles, estava a D. TELMA.
Gente, que horror...
A mulher estava acompanhada do filho
e do... como direi... “namorado” do
filho.
O tal do filho até era gente boa.
Mas o namoradinho era chatinho de dar dó.
Mas a dona Telma, talvez por
preconceito, talvez por vergonha, talvez por esperança de que a coisa mude,
fingia não entender o relacionamento dos “rapazes”.
Chegou a dizer em alto e bom som,
que o tal filho tinha tudo: um bom emprego, bom carro, boa casa. Só faltava
arrumar um “amor na vida”.
Então tá.
E, talvez por causa disso, resolveu
que devia “chamar a atenção”.
Meu caro e quase inexistente leitor:
COMO AQUELA MULHER FALAVA!!!
COMO AGITAVA!!!
Sabe aquele tipo de gente que tem
que agitar, que acha que é super simpática e inteligente, que acha que entende
de tudo, que se acha culta demais e, por isso, pode falar a vontade, e alto, e
monopolizar o papo e as atenções?
Era a D. Telma...
Na ida, ela foi em outro vagão do
trem.
Na volta, veio no nosso.
E, mesmo sentado do outro lado do
vagão, não foi possível deixar de ouvir a “fera”.
ELA FALOU AS TRÊS HORAS E MEIA DA
VIAGEM!!!
ALTO!!!
SOBRE TUDO!!!
DEPOIS DE TER ANDADO O DIA INTEIRO,
SUBINDO E DESCENDO ESCADAS!!!
Gente, que horror!!!
Segundo o filho dela (que contou pra
todo mundo, acho até que orgulhosamente), a mulher teria leucemia.
Não sei se é verdade, mas posso
garantir que, no PULMÃO ELA NÃO TEM NADA.
O “the best” foi quando ela falou
que fazia “curas tântricas” ou qualquer outra bobagem do mesmo naipe.
Mas ela não se limitou a falar.
Teve que explicar, para todo mundo
que estava no trem, falasse ou não português, o que ela fazia.
Achei que seria muita maldade
perguntar por que ela não havia se curado ainda...
Na viagem a “simpática” quis,
primeiro, colocar NOME no grupo. Sugeriu “me joguem daqui de cima”.
JURO.
Depois, quis tirar uma “foto do
grupo”, mesmo que não fossemos um “grupo”.
(taí a tal foto...)
Sei lá.
Assumo que sou muito chato.
Mas, cacilda,
PORQUE ESSE POVO TEM
QUE FALAR
O TEMPO INTEIRO,
EM ALTO VOLUME,
COMO SE TODO MUNDO TIVESSE A
OBRIGAÇÃO DE OUVIR?!?!
Mas, bola pra frente.
Comemos bem.
Em verdade, nada de muito exótico.
Comi, um dia, ALPACA (uma "prima" da lhama).
(a alpaca é essa primeira carninha, vermelhinha por cima)
(e esse é o bichinho ANTES de virar bife...)
E outro dia, comi o porquinho-da-índia,
mas preparado junto com outras coisas, que nem deu pra ter dó do bichinho.
Eles tem por lá, um porrilhão de
tipos de batatas.
E cada uma tem uma finalidade
diferente.
Assim, não hesite em pedir batatas
fritas: são ótimas!!!
Em Lima, ficamos em um hotel ao
lado, literalmente, de um “shopinzinho”.
Fomos a três restaurantes nesse “shopinzinho”:
um “francês” (Le Provance – comi um pato ótimo lá), um restaurante de frango
assado, tipo “Galetos” (cujo nome não gravei...), bem legalzinho e um Pizza
Hut.
Em todos, comi bem e achei os preços
bem razoáveis.
Como eu disse, o Peru está em
transformação, convivendo com o moderno, o antigo e o antiqüíssimo.
Os taxis de Lima, por exemplo, são em
geral veículos velhos. E não tem taxímetro. Você tem que combinar o preço da
corrida ANTES de fazê-la.
Pegamos um taxi, que nos cobrou 10
soles (a moeda deles), para nos levar a outro shoping.
Na volta, outro taxista queria 20
soles pra fazer o mesmo percurso!
Acabou deixando por 15...
Acho injusto com o passageiro e com
o taxista.
Todo mundo deveria usar o taxímetro.
A regra, portanto, é PECHINCHE.
E eu ODEIO fazer isso.
Esse shoping era muuuuito grande.
Lojas de grife, com preços de
Brasil.
Não vale a pena fazer compras lá.
E ainda no capítulo “novo x antigo”,
só elogios para a empresa de turismo que nos atendeu lá, a “Viajes Pacifico”,
sempre absolutamente pontual e eficiente.
E uma boa nota para o aeroporto de
Lima, grande, espaçoso e bem montado.
Acho que é isso.
Foi uma bela viagem.
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