Coloquei o nome do post de “Arquivo X”, mas só pra chamar a atenção.
Não vou falar sobre a série “Arquivo X”.
Quer dizer, não vou falar DIRETAMENTE sobre a série.
Não tendo nada para ver, agora de manhã, acabei caindo no
canal TCM da tv a cabo, onde vi, pela porrilhonésima vez, uns episódios do “Arquivo X”.
Entre eles, um episódio com a participação do Burt Reynolds.
O episódio é bem engraçado, entremeado de músicas antigas,
bem clássicas.
Burt faz um cara esquisitão, que acaba não sendo
perfeitamente identificado...
Enfim.
Lá pelas tantas, ele conversando com a Scully, passam a
falar sobre música.
E ele diz algo como “Gosto
de músicas clássicas, aquelas que ficam. Que são duradouras”. Ao fundo,
tocava Nat “King” Cole.
Em um programa de tv qualquer, alguém disse: “Não existe musica boa ou ruim: existe música
que EU gosto e música que VOCÊ gosta”.
Óbvio.
Gosto dos clássicos também.
Adoro, por exemplo, jazz antigo.
E blues.
E swing.
Big
Orchestra em geral.
Conjuntos
vocais.
Beatles.
Rock clássico.
Disco.
MPB “de verdade” (daquelas
que tocam na Nova Brasil FM).
(E aqui excluo a bossa-nova, o maior estelionato musical de
todos os tempos)
E não suporto rap, funk, axé, pagode, samba enredo, breganejo, Justin Bieber e, no geral, as
musiquinhas que a molecada de hoje em dia ouve.
Na verdade, não acho que isso seja “música”.
Mas, obviamente, isso é preconceito meu.
Deve ter alguma coisa boa (ou quase...) no meio disso tudo.
Mas sabemos que, esses grupinhos que tocam essas
musiquinhas, em geral, fazem um cd (quando fazem) e somem.
Nada fica.
São esquecidos tão rapidamente quanto o “sucesso” que fizeram.
De outro lado, a banda QUEEN gravou um porrilhão de discos
que, acreditem, tocam até hoje.
São clássicos do rock.
E a molecada ouve.
E gosta, quando para pra prestar a atenção.
Recentemente, coloquei no cinema do sítio, um Blu-Ray com o clássico
show “Paris” do Supertramp.
Sentadinhos, meu pai e minha mãe, ouviam.
Lá pelas tantas, um deles (não lembro quem) disse que aquele
show era ótimo: “Essa banda é nova?”,
perguntaram.
Ri e disse que o show era de 1979...
Acho que podemos resumir a coisa da seguinte forma:
Tem música que “fica”
e música que “some”.
As que ficam são boas.
As que somem...
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