Vi em algum lugar, que o que nos define como “humanos”, seria o fato de termos consciência
de que, um dia, morreremos.
Ainda assim, mesmo sabendo que deste mundinho nada se leva, procuramos viver, produzir, adquirir
conhecimentos, adquirir (porque não...) bens e, principalmente, procuramos atingir
a felicidade.
Mesmo sabendo que, um dia, tudo isso ficará somente na memória
de quem nos conheceu.
Criamos nossos filhos, cuidamos de nossos velhos.
Procuramos trabalhar naquilo que gostamos.
Gastamos nosso dinheiro em coisas de que necessitamos e em
coisas que queremos.
Vivemos nossos relacionamentos.
Amamos.
Nos cercamos de amigos.
Nos afastamos de quem não gosta de nós.
Procuramos viver bem.
E deveríamos procurar dar a cada um o que é seu.
Mas, não pensamos muito na nossa própria morte.
Ainda bem.
Conta a mitologia clássica, que os ciclopes teriam trocado um
dos olhos, pela possibilidade de ver o futuro.
Enganados por algum deus qualquer, receberam o dom de prever
tão somente o momento da própria morte.
Triste, né?
Estes dias, a família está triste, com três mortes ocorridas
em pouco tempo.
Uma tia, já velhinha, uma “prima”, mais nova e uma amiga, bem mais nova que eu.
Todas vítimas de doença.
Todas passaram por momentos difíceis.
Todas deixaram filhos ou filhas.
E todas vão ficar na memória daqueles que continuam por
aqui.
Não sei se existe “céu”.
Mas, se existir, elas já estão por lá.
A nós, fica a obrigação de seguir em frente.
Tem sempre alguém que espera alguma coisa de nós.
Assim, vamos embora.
Olhando pra frente.
Sem
esquecer daqueles que nos deixaram por aqui.
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