O BEIJO

(O TEXTO ESTÁ EM COR-DE-ROSA 

POR MOTIVOS ÓBVIOS)

Tá o maior “buchicho” (será que é assim que se escreve isso? Ou seria “buxixo”? Ou “buchixo”? Ou “buxicho”?) o “selinho” que o Emerson, jogador do curintxa, deu no amigo dele.

A foto, postada em redes sociais, mostra o poderoso atleta, usando uma máscula boininha, despejando uma bicota nos lábios de um barbudo amigo.

Não sei se é pra tanto barulho.

Em primeiro lugar (e já disse isso aqui neste blog), não sei se um beijo homossexual (real ou fake) ajuda, de qualquer forma, a diminuir o preconceito.

Enfim...

Só sei que EU, heterossexual convicto, que acha um absurdo os imbecis que saem dando porrada em gay, cumprimento meu filho, meu pai, meu irmão, meus sobrinhos, um primo, um cunhado e mais um ou dois amigos, habitualmente, com um beijo no rosto.

Um cândido e inocente ósculo nas bochechas.

E o faço sem qualquer vergonha, em público.

Mas, nunca troquei “selinhos” com eles.

Confesso que acho meio “nojentão”...

Reservo meus beijinhos na boca e de língua pra Su.

Os "selinhos" públicos foram popularizados, salvo engano, pela HEBE CAMARGO (descanse em paz, gracinha...), que os distribuia a mancheia.

Mas o “Milk-Sheik” achou o máximo entrar na luta pró-gay, achando que o beijo na boca do amiguinho seria uma forma de luta.

Ou algo assim.

E não foi o primeiro curintxano a levantar essa bandeira.

Lembro do “Gordo-Fenômeno” que, em nome da luta em defesa dos gays, preferia sair com travestis a sair com mulheres.

E VIVA A DIVERSIDADE.

E como falou o Zé Simão, na “Folha” de hoje, a crise no São Paulo tá tão ruim, que até o apelido de “Bambi” o curintxa tá ganhando da gente...

Então, tá.