E de repente, meu caro e quase inexistente leitor, tem sempre
alguém reclamando da vida, afirmando que este país, é o “país da leis”.
Ao que parece, no Brazil, zil, zil, é mais fácil e barato FAZER
UMA LEI, que efetivamente resolver o problema.
Olha essa: o glorioso prefeito de São Paulo, Fernando
Haddad, um “quase clone intelectual” do vosso glorioso Senador Suplicy,
resolveu que, para abafar o alto som do funk que sai dos carros em nossas
madrugadas, basta uma LEI.
E decretou: SOM ALTO, NÃO!!!
Como se lá na perifa da zona sul, da zona norte, da zona
lesta ou da zona oeste, o moleque que “turbinou” o som de seu Voyage
mil-novecentos-e-alguma-coisa, vai parar de tocar funk pras “cachorras”, nas
madrugadas da vida, só porque o Haddad mandou.
Esse moleque, por vezes ligados ao tráfico de entorpecentes,
pra quem é interessante ter uma multidão de moleques e molecas “dançando” na
madrugada, ouvindo funk e consumindo drogas, está, com certeza, MORRENDO DE
MEDO do Haddad.
Já fui chamado de “derrotista”,
certa feita, quando apontei uma situação sem solução.
Não “roguei praga”.
Não “joguei contra”.
Só disse: “Isto não funciona”.
E fui taxado de “derrotista”.
Pois bem.
Continuo no meu “derrotismo”.
A Lei do Haddad não vai pegar.
Não estou “jogando contra”.
Não estou “rogando praga”.
Torço, tenha certeza, para que as madrugadas paulistanas e
paulistas sejam mais silenciosas.
Mas o funk não vai parar porque o Haddad quer.
Nem por força da lei dele.
Pode GRITAR e ESPERNEAR.
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