REFLEXÕES SOBRE O ATUAL REGIME.

Não, meu caro e quase inexistente leitor, não vou falar sobre o regime de GOVERNO.

Se você esperava que eu fosse espancar o glorioso “guverno” do PT, que por sinal eu adoro, errou.

Vou comentar sobre o meu regime ALIMENTAR.

Minha dieta.

Para quem não me conhece (e eu já falei isso por aqui...) eu estou um pouco (muito) acima do tal do peso ideal (ideal pra quem, cara pálida?).

Assim, resolvi que ia perder peso.

Que inferno.

Para facilitar minha vida, achei um esquema legal: tem uma empresa que entrega a tal da dieta, diariamente, via motobesta, aqui em casa.

Fiz uma consulta com uma nutricionista (que veio em casa) e, agora, eles entregam o café da manhã, lanchinho da manhã, o almoço, lanchinho da tarde e jantar. Às vezes, até uma “ceia” vem...

Segundo a moça, o que entregam é tudo o que eu necessito e preciso comer, diariamente, e ainda emagrecer.

Mas é aquela coisa: o tal do café da manhã é um suquinho, e um sanduichinho, em pão integral, com queijo branco; depois, uma maçã ou menos que isso.

No almoço, uma onipresente salada e alguma outra coisa.

O mesmo para o jantar.

Estou comendo tanto alface, que já estou com cara de ruminante... 

Ou de coelho, sei lá.

Vejo uma cenoura e penso: "O que que há, velhinho?" (esta piadinha só entende quem tem uma certa idade...)

E não fiquem animados: a tal da “ceia” é outra maçã, ou UM polenguinho.

Falando seriamente, a comida NÃO é ruim.

É pouca...

Uns recipientezinhos de plástico, um com a salada e outro com a comida.

Consigo pegar as duas embalagens com uma só mão.

Tá legal, tá legal...

Você deve estar pensando:

“- E o que você queria, ô bocó? É regime, meu!!!”

EU SEI DISSO!!!

Mas podia vir um pouquinho mais de comida.

Só um pouquinho mais...

Fico tentando me enganar, mentalizando que “comer é vício”.

Mas acabo ficando controlando o horário das minhas refeições: “só falta meia hora pra comer uma maçazinha...”.

Já sonhou, caro e quase inexistente leitor, com um rodízio de carne? Com Big Mac? Com saco de batatinha frita?

Eu já.

É meio paranóico isso.

Mas, de alguma forma, o tal do regime tem lá seus méritos.

Não posso negar que estou, realmente, perdendo peso.

Devagarzinho, já que não faço qualquer atividade física.

Mas to perdendo peso.

Espero não voltar a encontrar esses quilos perdidos mais à frente.

E tem aquela piada do lusitano que, achando que o seu burrinho comia muito, foi dando, dia a dia, um pouco menos de comida para o bichinho.

Quando o burrinho morreu, o luso pensou: “Que azar, logo agora que ele estava aprendendo a ficar sem comer...”.

Pois é.

To quase aprendendo a ficar sem comer.