- Na “Folha” de ontem, tem uma notícia de que se encontrou, em um armário do laboratório de Thomas Alva Edison, “cilindros fonográfico de cera”, contendo a voz de Otto von Bismarck, o "Napoleão da Alemanha", gravados em 1889.
Achei legal a descoberta, ainda que não entenda nada que o alemão possa ter falado.
É um pedacinho sonoro da história.
E fiquei pensando...
Já tem um bom tempo que o ex-guru da informática Bill Gates, escreveu o livro “A estrada para o futuro”.
Uma das idéias dele era a de que uma tecnologia só substitui outra mais antiga, se for muito superior a anterior.
E escrevia ele do disco de vinil, que sobreviveu por uns 100 anos, antes de ser substituído pelo CD, tecnologia muito superior, que só será substituído por algo ainda mais superior. Será o MP3?
Ainda assim, hoje conseguimos ouvir a voz do Bismarck, quase 130 anos depois de ter sido gravada. Em “cilindros fonográfico de cera”, seja lá como isso funcione.
Fiquei lembrando do tempo em que eu salvava meus arquivos em disquetes.
Quem se lembra disso? Só tem uns 10 anos!!!
E quem tem, ainda, o drive para LER tais disquetes?
Será que daqui a uns 100 anos, alguém conseguirá ver os arquivos salvos em disquete?
- Falando em tecnologia, a “Folha” de hoje, traz a informação que já tem escola particular, exigindo, como material escolar, que o aluno tenha um “tablet”.
É a tecnologia superior do tablet, substituindo o livro e o caderno.
Será?
Confesso minha paixão por gadgets.
Tenho lá o meu tablet, recheado com uns 600 livros (até ontem a noite...).
Nele, leio livros, baixo meus e-mail, navego na internet, olho minha conta no banco e até pedidos on-line, de comida, já fiz por ele.
Mas, para escrever no bichinho, textos mais longos, tive que recorrer a um teclado sem fio. Tá legal, tá legal: é só mais um gadget.
E livros “de consulta”, como códigos e manuais de outros gadgets, acho que ainda prefiro a versão jurássica em papel.
Mas pergunto aos especialistas da área: o tablet pode substituir o livro didático e o caderno de anotações?
Já dou minha opinião, sem ficar em cima do muro: só funcionará para os “jovens adultos”.
Com a palavra, os professores.
- E depois de tanta tecnologia, quero contar que estamos dando início ao planejamento da próxima FEIJOGADA!!!
Nada de jogos eletrônicos!
Sem tablets!
Sem computadores!
Vamos jogar jogos de tabuleiro, de verdade, não virtuais, em cima de uma mesa, conversando e discutindo com o adversário, fazendo anotações em folhas de papel com a boa e velha caneta!!!
De eletrônico, só a musica ambiente!!!
Aguardem notícias!!!
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