- Não sei exatamente porque, mas tem dois assuntos que sempre me chamaram muito a atenção: as Cruzadas e a Segunda Guerra Mundial.
As Cruzadas, talvez por estarem sempre envoltas em um clima de mistério e magia, que envolve uma viagem longa e absurda (para a época), o envolvimento da Ordem dos Templários (cheia de segredos...), lutas de espadas e coisas assim.
A Segunda Guerra pela importância que teve na história mundial.
Tem coisas que aconteceram naquela época que são absolutamente inimagináveis.
O massacre dos judeus é a faceta mais conhecida.
Mas o que sempre me impressionou, foi a capacidade de um único homem, de “hipnotizar” toda uma nação, que sempre foi louvada pela sua capacidade técnica e pela sua “frieza”, levando O MUNDO à guerra mais cruel já vista!
Acabei de ler ontem o livro “Hitler”, de Ian Kershaw ( Companhia das Letras).
O autor se propôs a fazer a biografia definitiva do ditador alemão.
Com isso, escreveu ele um “livrinho” de mais de 1.000 páginas, examinando toda a vida do cara.
Cheio de detalhes, descreve o autor não só a vida de Hitler, bem como o clima da Alemanha em que ele surgiu.
Rapaz, que coisa maluca!
Acaba o livro e você fica com a nítida impressão de que Hitler era maluco de pedra.
Até aí, sem novidades.
Mas, fica meio sem resposta como ele conseguiu encantar a Alemanha!
O autor descreve Hitler como um orador de primeira.
Que conseguiu cercar-se dos homens certos (ou “errados”, dependendo do ponto de vista), no momento histórico certo.
Com isso, contando com a colaboração de um povo que saiu humilhado na Primeira Guerra, Hitler tocou fogo no mundo, até conseguir praticamente acabar com a Alemanha.
Para quem gosta do assunto, o livro é IMPERDÍVEL.
Mas, não posso deixar de contar uma história que li certa vez.
O filho de um professor, na Alemanha Nazista, foi a um comício de Hitler.
Na volta, o menino (era um adolescente) voltou todo animado.
Contou ao pai sobre os desfiles, as musicas, as bandeiras, as tochas.
Contou que os discursos foram ótimos, todos em alto som, cheios de frases de efeito.
O pai, perguntou então qual tinha sido o TEOR dos discursos.
E o menino ficou pensando, mas não conseguiu repetir uma única frase ouvida...
Pois é.
- Mas, falemos de coisas beeeem mais leves.
Acabei de receber o “Fotografia Digital”, do Enio Leite, meu eterno professor.
Devidamente autografado, escreveu o “Tio Enio”:
“Continue estudando.”
Não sei se foi um incentivo ou se ele está criticando minhas fotos... hehehe!!!
Vou ler com cuidado, Enio.
Espero melhorar minha técnica.
´Brigadão Tio Enio!!!
Mauro, a 2ª GG e, em especial, a questão de como uma pessoa como Hitler conseguiu "dominar" corações e mentes do povo tedesco também me fascinam.
ResponderExcluirHá um filme bem "simplesinho", mas que achei bastante interessante para explicar como os fatos se deram (a ascensão do "Cara" ao poder). Chama-se "Good" - "Um Homem Bom". recomendo, embora, como dito, o filme enquanto filme é meramente razoável. Ah, se não for pedir muito, vc poderia dar nome de filmes ou livros sobre o tema? (não sobre a vida de Hitler em si, mas de análises de como conseguiu ascender e se manter no comando da Nação Alemã).
Abraços,
Marco Vieira
Marco
ResponderExcluirNão sei se você acompanha meu blog faz tempo, mas há dois anos, tivemos uma enchente no sítio do meu pai, onde estava a minha “biblioteca”... Perdi muita coisa. Muitos livros sobre guerra e sobre sci-fi, minhas duas paixões... Que tristeza...
Assim, vou falar de alguns livros que lembro, “de cabeça”, que não falam necessariamente do povo alemão, mas da guerra em si.
- “Vinho & Guerra” – Petie e Don Kladstrup – o livro fala de como as caves francesas conseguiram salvar seus melhores vinhos da invasão alemã.
- “Os carrascos voluntários de Hitler” – Daniel Jonah Goldhagen – o nome é auto-explicativo. Nem todos os “carrascos nazistas” foram obrigados a fazer o que fizeram... As menções as “marchas da morte” são arrepiantes!
- Tem um outro excelente, mas não lembro do nome. Trata da Alemanha pós guerra. O país ficou simplesmente arrasado. Conta o trabalho de recuperação.
- Tem um sobre o “Dia D”, "O mais longo dos dias” (não tenho certeza do nome - tem um filme com esse mesmo nome - meio lento, mas históricamente bem correto) que é ótimo. As tropas aliadas deram uma P... SORTE!!! Conseguiram invadir a Normandia, meio por sorte, meio por incompetência do comando alemão.
- Obviamente, não deixe de ler o “Mein Kampf”, do próprio Hitler.
- E estou lendo “Barbudos, sujos e fatigados”, de César Campiano Maximiano. Trata dos “pracinhas” brasileiros na Itália. Bem legal!
Tem muita coisa. Se lembrar de mais algum “nota 10”, aviso você.
Quanto aos filmes, esse que você mencionou é com o LIAM NEESON? Ele é um professor e acaba se envolvendo, meio “sem querer” com o extermínio de judeus? Se for esse, é realmente ótimo.
Eu gosto dos mais antigos, em especial os preto e branco.
Apesar de trazerem uma visão “romântica” da guerra (todo mundo tem uma morte “limpa”, sem sangue...) esses filmes mostram como a guerra era vista pelos americanos.
Hoje em dia, acho que esses filmes eram meio “propaganda”, um jeito de fazer a molecada se alistar...
Os mais novos, procuram mostrar “os horrores da guerra”.
E acabam pecando pelo excesso de “realismo”.
Não perca “Ratos do deserto”, sobre os “comandos ingleses” na África.
E eu ADORO filmes sobre submarinos. Tenho claustrofobia (leve). Acho que por isso gosto desses filmes.
E pra mim, o melhor deles é um filme alemão, chamado “O Barco - Inferno no mar”.
É super longo e já passou na tv aberta em “capítulos”.
Tenho em dvd.
Gosto do “Circulo de Fogo”, com o Jude Law, sobre a batalha de Stalingrado.
Dos filmes mais novos, acho um dos melhores.
No canal TCM da tv paga, passa muito filme antigo de guerra.
É isso.
Abraços
Ops...
ResponderExcluirIa esquecendo: "O ovo da serpente" e "Mephisto", dois filmes sobre a Alemanha pré guerra.
Pesados, mas bem legais.