Não sou muito fã do cinema nacional.
Também não desprezo.
Obviamente me recuso a assistir coisas como o filme do "presidentio", mas, às vezes, uma boa comédiazinha cai bem.
Só sei que depois de muito tempo, assisti novamente ao “Eu tu eles”, com a Regina Casé.
Que não é uma comédia rasgada, daquelas de ficar com dor de barriga de tanto rir. É mais uma comédia triste.
Não vou comentar sobre a historia, sobre a fotografia, sobre a direção ou algo assim. Certamente, muita coisa já foi escrita sobre isso.
E eu não tenho o conhecimento técnico para fazer esses comentários.
Quero só falar sobre algumas coisas que, só agora, me chamaram a atenção e que eu não sei se tinha visto antes.
É interessante ver a miséria temperada com carinho, com delicadeza.
A rusticidade das personagens, gente inculta e bruta, mas com um coração enorme.
A “Darlene” da Regina Casé, consegue, em três homens, aquilo que todo mundo quer em uma só pessoa: o marido, lhe deu a casa, o teto pra morar (ainda que seja uma casa de pau-a-pique, no meio do nada), a “respeitabilidade” (?) de um casamento, a estabilidade, acabando por registrar, como seus, todos os filhos dela; o primeiro amante, lhe deu o carinho tranquilo, a serenidade, lhe fazia comida e levava ainda quente no eito, cuidava das crianças, da roupa e da casa; e o terceiro amante, lhe deu a paixão, o amor e o sexo.
Não sou fã do cinema nacional.
Mas, às vezes, tenho que admitir: tem gente que tem sensibilidade e faz, do feio, bonito; do triste, o alegre.
E, às vezes, sabe atingir a alma da gente.
Também não desprezo.
Obviamente me recuso a assistir coisas como o filme do "presidentio", mas, às vezes, uma boa comédiazinha cai bem.
Só sei que depois de muito tempo, assisti novamente ao “Eu tu eles”, com a Regina Casé.
Que não é uma comédia rasgada, daquelas de ficar com dor de barriga de tanto rir. É mais uma comédia triste.
Não vou comentar sobre a historia, sobre a fotografia, sobre a direção ou algo assim. Certamente, muita coisa já foi escrita sobre isso.
E eu não tenho o conhecimento técnico para fazer esses comentários.
Quero só falar sobre algumas coisas que, só agora, me chamaram a atenção e que eu não sei se tinha visto antes.
É interessante ver a miséria temperada com carinho, com delicadeza.
A rusticidade das personagens, gente inculta e bruta, mas com um coração enorme.
A “Darlene” da Regina Casé, consegue, em três homens, aquilo que todo mundo quer em uma só pessoa: o marido, lhe deu a casa, o teto pra morar (ainda que seja uma casa de pau-a-pique, no meio do nada), a “respeitabilidade” (?) de um casamento, a estabilidade, acabando por registrar, como seus, todos os filhos dela; o primeiro amante, lhe deu o carinho tranquilo, a serenidade, lhe fazia comida e levava ainda quente no eito, cuidava das crianças, da roupa e da casa; e o terceiro amante, lhe deu a paixão, o amor e o sexo.
Não sou fã do cinema nacional.
Mas, às vezes, tenho que admitir: tem gente que tem sensibilidade e faz, do feio, bonito; do triste, o alegre.
E, às vezes, sabe atingir a alma da gente.
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