Tem coisas que irritam.
Não vou falar das GRANDES COISAS, como políticos corruptos, leis imbecis, congestionamentos...
Quero falar das PEQUENAS COISAS do dia-a-dia.
Quer coisa mais chata, inexata e irritante que PREVISÃO DO TEMPO?
Nos últimos dias, tá fácil: calor com chuva.
Mas no geral... rapaz, como eles erram!!!
E vendedor de loja?
Você entra e pede, por exemplo, um lenço. Sabe, lenço de pano, pra colocar no bolso?
O cara não tem o tal do lenço, mas tenta te vender um par de meias!!!
Se eu quisesse meias, teria pedido meias!!!
Ou então, você vai comprar camiseta. Daquelas básicas, brancas, sem gola, pra ficar em casa. Você não quer uma roupa de festa, uma camisa social, um terno. Só uma camiseta branca!!!
E a vendedora, toda fashion, não tem a tal camiseta branca e tenta de te empurrar uma pólo cor-de-rosa...
Narrador de jogo na tv.
Lembre de um jogo que você assistiu recentemente, no qual jogou um time dito “grande” e outro “pequeno”.
O time “pequeno”, se você só OUVIR a narração, não ataca nunca.
Já o time grande, parece um trator querendo passar por cima do outro.
Se for um jogo de um time nacional contra outro estrangeiro, o estrangeiro parece que não veio. Só o time nacional joga. Mesmo quando perde...
Médico. Eles nunca sabem o que você tem, sem antes pedir 2.457.956 exames.
E mesmo depois destes exames...
Tudo isso, só pra contar a coisa que eu acho que mais me irrita: papo de barbeiro.
Obviamente, “barbearia” é uma coisa em extinção. Não tem nenhuma aqui perto de casa.
Você só consegue cortar cabelo em “salão de beleza”.
Vou sempre pela manhã, para não ter que enfrentar as “dondocas” da tarde.
E nunca no fim de semana. Já viu mulher arrumando a cabeleira pra um casamento???
Aí você entra.
Uma recepcionista pede seu nome e anota no computador (pra que?), pergunta qual “profissional” você prefere (tem algum mudo?) e encaminha você pro dito profissional. Que normalmente é mulher.
(Sem preconceito: ainda prefiro mulher a um gay afetado passando a mão no meu cabelo.)
A moça, simpática e solícita, manda você sentar.
Pergunta como você quer o cabelo (cortado...?) e manda você levantar para lavar as madeixas.
Daí, outra mocinha (segundo escalão?) leva você até um treco desconfortabilissimo, onde você senta, dobra a cabeça pra trás (posição absolutamente não-anatômica, que deve dar bico-de-papagaio, desvio de coluna, escoliose ou sei lá o que...) e ela lava seu cabelo. A água ou está gelada ou fervendo.
Pergunta se a lavagem será “normal” (deve existir alguma lavagem “anormal”...), se você quer algum produto especial (eu???? Produto especial??? O que seria isso???), lava e seca seu cabelinho, e te manda novamente pra primeira moça.
Novamente sentado, a “profissional” (não pensa maldade: profissional do cabelo!!!) passa a cortar a juba.
E aí sim, começa a tortura.
Ela começa a reclamando do ar condicionado do salão, que não funciona. Obviamente, o passo seguinte é falar do tempo (“Todo mundo fala sobre o tempo, mas ninguém toma uma providência a respeito” – Mark Twain).
Aí ela conta das enchentes no lugar onde ela mora, pergunta onde você vive e se você sofreu com as enchentes próximas a casa dela, que fica a léguas da sua casa.
Você, tonto, tenta ser simpático (afinal, a mocinha está sendo educada com você) e conta alguma coisa, sem qualquer importância.
Dançou!!!
Ela vai pegar aquilo como gancho, vai parar de cortar o seu cabelo e, olhando para você, vai contar alguma looooonga historia, totalmente desinteressante e irrelevante!!!
Finalmente, ela acaba de cortar seus (já poucos) cabelos, passa um secadorzinho pergunta se você quer lavar o cabelo novamente (pelamordedeus, NÃO!!!), se quer passar um gelzinho (é a minha cara!!!) e você vai embora.
Eu saio pensando: ai cacilda, mês que vem tem tudo isso novamente...
Não vou falar das GRANDES COISAS, como políticos corruptos, leis imbecis, congestionamentos...
Quero falar das PEQUENAS COISAS do dia-a-dia.
Quer coisa mais chata, inexata e irritante que PREVISÃO DO TEMPO?
Nos últimos dias, tá fácil: calor com chuva.
Mas no geral... rapaz, como eles erram!!!
E vendedor de loja?
Você entra e pede, por exemplo, um lenço. Sabe, lenço de pano, pra colocar no bolso?
O cara não tem o tal do lenço, mas tenta te vender um par de meias!!!
Se eu quisesse meias, teria pedido meias!!!
Ou então, você vai comprar camiseta. Daquelas básicas, brancas, sem gola, pra ficar em casa. Você não quer uma roupa de festa, uma camisa social, um terno. Só uma camiseta branca!!!
E a vendedora, toda fashion, não tem a tal camiseta branca e tenta de te empurrar uma pólo cor-de-rosa...
Narrador de jogo na tv.
Lembre de um jogo que você assistiu recentemente, no qual jogou um time dito “grande” e outro “pequeno”.
O time “pequeno”, se você só OUVIR a narração, não ataca nunca.
Já o time grande, parece um trator querendo passar por cima do outro.
Se for um jogo de um time nacional contra outro estrangeiro, o estrangeiro parece que não veio. Só o time nacional joga. Mesmo quando perde...
Médico. Eles nunca sabem o que você tem, sem antes pedir 2.457.956 exames.
E mesmo depois destes exames...
Tudo isso, só pra contar a coisa que eu acho que mais me irrita: papo de barbeiro.
Obviamente, “barbearia” é uma coisa em extinção. Não tem nenhuma aqui perto de casa.
Você só consegue cortar cabelo em “salão de beleza”.
Vou sempre pela manhã, para não ter que enfrentar as “dondocas” da tarde.
E nunca no fim de semana. Já viu mulher arrumando a cabeleira pra um casamento???
Aí você entra.
Uma recepcionista pede seu nome e anota no computador (pra que?), pergunta qual “profissional” você prefere (tem algum mudo?) e encaminha você pro dito profissional. Que normalmente é mulher.
(Sem preconceito: ainda prefiro mulher a um gay afetado passando a mão no meu cabelo.)
A moça, simpática e solícita, manda você sentar.
Pergunta como você quer o cabelo (cortado...?) e manda você levantar para lavar as madeixas.
Daí, outra mocinha (segundo escalão?) leva você até um treco desconfortabilissimo, onde você senta, dobra a cabeça pra trás (posição absolutamente não-anatômica, que deve dar bico-de-papagaio, desvio de coluna, escoliose ou sei lá o que...) e ela lava seu cabelo. A água ou está gelada ou fervendo.
Pergunta se a lavagem será “normal” (deve existir alguma lavagem “anormal”...), se você quer algum produto especial (eu???? Produto especial??? O que seria isso???), lava e seca seu cabelinho, e te manda novamente pra primeira moça.
Novamente sentado, a “profissional” (não pensa maldade: profissional do cabelo!!!) passa a cortar a juba.
E aí sim, começa a tortura.
Ela começa a reclamando do ar condicionado do salão, que não funciona. Obviamente, o passo seguinte é falar do tempo (“Todo mundo fala sobre o tempo, mas ninguém toma uma providência a respeito” – Mark Twain).
Aí ela conta das enchentes no lugar onde ela mora, pergunta onde você vive e se você sofreu com as enchentes próximas a casa dela, que fica a léguas da sua casa.
Você, tonto, tenta ser simpático (afinal, a mocinha está sendo educada com você) e conta alguma coisa, sem qualquer importância.
Dançou!!!
Ela vai pegar aquilo como gancho, vai parar de cortar o seu cabelo e, olhando para você, vai contar alguma looooonga historia, totalmente desinteressante e irrelevante!!!
Finalmente, ela acaba de cortar seus (já poucos) cabelos, passa um secadorzinho pergunta se você quer lavar o cabelo novamente (pelamordedeus, NÃO!!!), se quer passar um gelzinho (é a minha cara!!!) e você vai embora.
Eu saio pensando: ai cacilda, mês que vem tem tudo isso novamente...
Existem muitas coisas que me irritam...A idade avança e a tolerância diminui...Mas tem coisa mais irritante que a musiquinha do caminhão de gás, logo cedo?? É horrívelmente irritante!!!
ResponderExcluirIsso que é ação, não necessariamente necessário, bilateral ou interessante. Cortar o cabelo faz parte de um ritual moderno, onde pessoas vão e vem, contando suas histórias... melhor ainda, cortar o cabelo é terapia. Observe pelo mesmo ângulo que o meu, terapia de grupo, onde pessoas expõem seus traumas e escutam outros traumas. Terapia convencional, onde o outro é o paciente e expõe os problemas à você, pobre cliente. Terapia empírica de paciência, haja paciência para tantas frivolidades.
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