quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CULTURA

Fiquei esperando alguma mudança nessa historia, antes de comentar.
Mas, até agora, não apareceu nenhuma...

Um rapaz, de 21 anos, estava em uma livraria, na Av. Paulista.
Folheava um livro, algo sobre design ou coisa assim.
De repente, um sujeito entra na livraria.
De dentro de uma mochila, calmamente, tira um taco de beisebol, esporte que quase ninguém joga ou mesmo conhece no nosso país.
Com o tal taco, desferiu um golpe (ou golpes) na cabeça do rapaz.
O rapaz está no hospital. O estado dele parece ser gravíssimo.
Até a hora que escrevo isto, já passou ele por duas cirurgias.

Ele vai sair dessa.
Acho que todo mundo está torcendo por ele.

O maluco, foi preso. Já tinha quebrado, anteriormente, as vitrines da mesma livraria. E parece que tinha antecedentes, justamente por lesões corporais.
Pra que não sabe o que é isso, já teria ele agredido alguém.

Além do taco, tinha na mochila, um facão.
Perguntado, parece que não soube dar qualquer explicação do porque da agressão.

Nos EUA, os malucos entram em escolas, armados, e matam um monte de gente.
Aqui, ainda não temos esse “
know how”.
Só lembro daquele “
nosso” maluco do cinema que fez isso.
Mas, parece que estamos indo nesse caminho.

Certamente, essa historia da livraria, foi um caso incomum, uma tragédia inesperada e impossível de ser prevista.
Ao que parece, o menino foi escolhido “
aleatoriamente” pelo maluco.
Mas, nos EUA, as escolas já tem detectores de metais em suas portas.

O menino não estava em um bar, em um “
inferninho”, na zona, em um ringue de lutas, um cassino clandestino, ou qualquer outro lugar “pouco recomendado”.
Estava em uma livraria.
Livraria que tinha um sistema de segurança, com câmeras, certamente para evitar furtos.
A agressão cruel e covarde foi registrada. Qualquer dia certamente veremos o filme no YouTube.

Fui em um baile de formatura outro dia.
E fui REVISTADO antes de entrar...
Os seguranças me deram uma “
geral”, cismaram com minha carteira e com meu celular.
Será que é praxe?
Ou só desconfiaram de mim?
Será que tenho cara de bandido?
Pô, eu estava de terno e gravata, cabelo limpo e penteado, com meus óculos, sapatos pretos engraxados.

Não vou deixar de frequentar livrarias.
Gosto delas, sou um leitor (e comprador de livros...) compulsivo.
Espero nunca ler: “
O Ministério da Saúde adverte: livrarias fazem mal a sua integridade física”.
Boa sorte, menino, torço por você.

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