terça-feira, 24 de novembro de 2009

LOURAS EXPLOSIVAS.


Tenho inúmeros interesses.
Eles vão de jipes velhos a buldogues.
De jogos de tabuleiro a livros de culinária.
De fotografia a informática.
De livros a café...

Alguns desses interesses estão bem guardados, escondidos sob pilhas de responsabilidades e uma mentirosa falta de tempo.

Outros, são bem conhecidos e carinhosamente cultivados.
Entre eles, a música e os filmes.

Adoro musica. Tenho montes de cd´s, trabalho com o rádio ligado (Nova Brasil FM ou Alpha FM), tenho mais de 5.000 musicas no Ipod.
Minha grande paixão musical, é o blues.
Até tentei “
cometer” uma gaita blues.
Mas achei melhor deixar pra lá.
Os ouvidos da humanidade agradeceram...

De qualquer forma, na minha humildade toda, acho que a música popular mundial teve três momentos gloriosos. Momentos que significaram uma chacoalhada na mesmice.
O segundo momento, lá pelos anos 50, foi a popularização do rock.
O terceiro momento, lá pelos anos 70, foi a “
Era Disco”.

Mas quero falar um pouco sobre o PRIMEIRO momento.
No fim da década de 1920, os Estados Unidos (e todo o mundo acho...) viviam o que ficou conhecido como “
A Grande Depressão”. Com a falta de dinheiro e trabalho, todo mundo ficou deprimido (ok, ok, péssima piada...).

Aí, alguns músicos geniais, criam o SWING, um gênero musical vibrante, próprio para grandes orquestras e grandes músicos, ótimos cantores, dançante e, principalmente ALEGRE.

Acabou a depressão, veio a grande guerra e as Big Bands fizeram a trilha sonora da guerra.

É impossível hoje, pensarmos na II Grande Guerra, sem pensarmos em grandes bandas, grandes “
crooners” (será que é assim que se escreve?) e, principalmente, sem pensar em Glen Miller.

Sempre disse que, se não tivesse nascido quando nasci, gostaria de ter nascido em uma época que me permitisse ouvir as big bands ao vivo.
Hoje, com toda a tecnologia, ouço os sons dessas bandas nos cd´s e, volta e meia, fico arrepiado...

Estou falando tudo isso porque, meio sem querer, assisti a um filme chamado “
O último show das Louras Explosivas” (Fox Life), com a sensacional Judi Dench (a “M” dos últimos “007”).
O filme é um “
chá com chuva” de primeiríssima.
Judi tenta montar novamente a banda em que tocou, quando tinha 15 anos de idade, durante a II Guerra.
Com isso, lembra momentos daquela banda, historias às vezes engraçadas ou outras vezes, tristes. Mas sem pieguice. No tom certo.

Só não dá pra passar na sessão da tarde, porque certamente os que têm tempo pra assistir filmes nesse horário, não entenderiam o fino humor inglês e muito menos teriam “
ouvidos” para apreciar um bom swing.

Mas você, caro e quase inexistente leitor de bom gosto, se tiver oportunidade, assista.
Não é um filme de chorar de rir. Nem de chorar.
Mas, com um pouquinho de sensibilidade de sua parte, você vai ficar emocionado e feliz de ter assistido.

E vai querer ouvir algumas big bands no toca cd de seu carro...

Um comentário:

  1. Vou assistir o filme neste fim de.
    Bienvenido al blogue novamente

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