quinta-feira, 4 de outubro de 2018

O meu, o seu, o NOSSO futuro.


(O tal de Leonardo vivia no futuro...)




Estive lendo um livro (“Amor sem limites” Robert Heinlein), onde tem uma história de uma viagem no tempo.

Na verdade, no livro, a viagem no tempo em si, sequer é “explicada”. O importante são as consequências dela.

Enfim, leia o livro.

Mas fiquei com essa história de “viagem no tempo” na cabeça.
E lembrei de uma frase que alguém falou outro dia, que era mais ou menos assim: “todos nós estamos viajando no tempo. Mas somente em uma direção!”.

Somos todos “viajantes do tempo”, viajando, a velocidades vertiginosas, para o FUTURO.
Não conseguimos ir para o passado. 
Mas estamos sempre indo para o futuro, até o exato momento da nossa morte.

Maluco isso, não, MCeQIL...?

A pergunta seguinte é: tá... E qual expectativa com relação ao futuro?

Sei lá!!!

Posso falar, talvez, da MINHA expectativa.

Quando eu era moleque, o “futuro” para mim estava no ano 2000.
Naquela época, quando eu tinha uns 10 anos de idade, imaginava o ano 2000 com carros voadores, viagens espaciais e colônias na lua e em Marte.
Não rolou.

Em compensação, nunca imaginei ter um monte de computadores na minha casa, inclusive um que cabe no meu bolso!
Naquela época, COMPUTADOR só tinha na NASA!!!
Computador pessoal” era uma coisa de... Ficção cientifica... Quem diria...

Só sei que tenho, em casa, 6 televisores (mais um no estúdio e – pasmem – uma TV em cada carro). Antigamente, TV era uma por casa. E olhe lá.

Em cada TV de casa, graças ao milagre da “tv a cabo”, tenho um porrilhão de canais!
(ironicamente, escrevo estas mal traçadas linhas, ouvindo rádio. Na TV!!!)


No carro, converso com um monte de gente, via o tal do “telefone celular”, sem sequer segurar o aparelho (até porque isso dá multa).
Antigamente, acharia que era coisa de maluco ficar “falando sozinho” no carro.
Hoje é mais que comum.

Mas, o que espero do futuro?

Primeiro, tenho que admitir que já vivi mais tempo do que o tempo que ainda tenho para viver.
Não chegarei aos 110 anos de vida.

Estou entrando (“entrando” ou já entrei faz algum tempo?) naquela fase em que já não consigo (e nem quero!) mais acompanhar a velocidade das mudanças na tecnologia.
Meus computadores, às vezes, apresentam coisas para mim que eu sequer sei para que servem.
SEM EU PEDIR!!!!

Absurdamente, começo a olhar para o passado (para onde não posso voltar...) lembrando e desejando coisas que dificilmente poderei voltar a ter.

Ok.
Ainda quero a câmera fotográfica mais moderna que eu puder comprar e “pilotar”.
Quero um carro modernoso, confortável.
Mas não abro mão de ter um jipe, duro, ruim de curva e divertidíssimo de dirigir.

Mas, ainda tem sentido fazer FOTOGRAFIAS no mundo de hoje?
Ainda tem sentido andar de jipe em estradas de terra?

Você, MCeQIL, talvez esteja torcendo o nariz e dizendo: “estrada de terra? Fotografia? Que coisa mais antiga... credo...”.

Mas, assim é a vida.

Pare e pense: qual a sua expectativa para o SEU futuro?

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