quinta-feira, 14 de maio de 2015

Discos, CDs e MP3




MCeQIL, se você é do tempo do “combo” computador/internet rápida/ipod/mp3, talvez você não tenha a mínima ideia do que seja um DISCO DE VINIL.

Hoje, caro pimpolho, você entra na internet, procura a música que quer, baixa para o computador, coloca no ipod (ou outro “tocador de mp3”) enfia um fone no ouvido e sai ouvindo.
Até pouco tempo atrás, porém, você tinha que ir até uma loja, e comprar um CD, onde o seu cantor/cantora/banda preferido havia gravado umas 12 músicas.

Sim, MCe QIL, você PAGAVA pelas músicas...

E mais antigamente, antes de tudo isso, tinha uma coisa chamada DISCO DE VINIL.
Se você nunca viu um, imagine uma “bolacha”, de uns 30cm de diâmetro, geralmente preta, com um furinho no meio.
Você tinha que colocar aquilo em uma traquitana chamada de vitrola ou, mais modernamente, toca-discos.
A seguir, você colocava aquilo pra girar, a exatas 33 rotações por minuto (tá, mais antigamente tinha uns que rodavam a 45 rpm e 78 rpm), e colocava sobre ele uma “agulha”, que estava ligada à vitrola por um “braço”.
Aí... SAIA O SOM!!!
De mais ou menos 6 músicas.
Depois disso, você tinha que desligar a traquitana, mover o braço, VIRAR o disco (o tal do "lado B"...) e coloca-lo novamente pra tocar.

Sim, não estou gozando: era assim mesmo.

O tal do disco tinha que ser limpo, antes de ser tocado, com álcool e uma flanela.
Tinha até um tipo de “apagador” chique, próprio para se fazer isso. O disco, girando, criava eletricidade estática, que tinha que ser descarregada por esse "apagador".
A tal da agulha, tinha que ser “assoprada”, antes de ser colocada no disco, para tirar a poeira.
E, de tempos em tempos, tínhamos que trocar a agulha. Gastava.
Se a vitrola/toca-discos era importado, a agulha era, obviamente, mais cara.

O disco era feito de vinil, que não passa de um tipo de plástico.
E, se não fosse tratado com carinho e cuidado, riscava.

(Lembro do álbum “Paris” do Supertramp, que riscou de tanto eu toca-lo. Quando fui comprar outro, não tinha mais. Tive que comprar um importado da Argentina!!!)

A música, então, pulava ou não tocava.
E se você esquecesse o bichinho no sol? 
JÁ ERA!!!
Entortava!!!

DISCO ERA FRÁGIL!!!

Um inferno.

Mas, estando tudo certo, você teria uns 15 minutos de música.

(O grande barato do disco, talvez a única coisa em que ele seja superior ao cd, eram as capas.
Rapaz, tínhamos capas antológicas, lindas fotos, lindos desenhos que, ao serem reduzidas para o tamanho dos CDs, perdiam muito a graça.)

Naquela época, era muito mais difícil gravar um disco do que, depois, gravar um cd. Ou hoje gravar um MP3...
Assim, o cara que conseguia gravar um disco era FERA.

Aí, começaram os “discos alternativos”.
Selos pequenos gravavam artistas meio desconhecidos, fazendo pequenas tiragens, que eram vendidas, geralmente, nos shows dos caras.

Eu, lá pelos anos 1990, troquei o vinil pelos CDs.

Doei uma série de discos que tinha (muitos “alternativos” que nunca mais foram gravados),  bem como o meu toca-discos (um importadão, fantástico – para a época....) passando a colecionar CDs. Tenho hoje uns 2.000.
(Que já passei para o meu ipod, super fera, que tem quase 20.000 musicas gravadas.)

Mas, passado o tempo, um pessoal achou de trazer o vinil de volta.
E recomeçaram a produzir esses discos, assim como novas VITROLAS e TOCA-DISCOS.

E nessas, ganhei da Su uma dessas vitrolas “modernosas”, mas com ar "retrô": tem rádio, e toca cd, discos e fitas k7 (essa última fica pra algum outro post, algum outro dia...). É essa da fotografia lá de cima.

Minha vitrola ainda está aguardando um local para morar.




Mas, o Clovis (grande Clóvis!!!) tinha um disco de um cara chamado Roberto Riberti.
Era um desses “alternativos”.
Nesse disco, tem uma musica – “Primeira Viagem” – que é cantada pelos cantores da família (Is, Mara...) sem que eles nunca tivessem ouvido essa música, no original.

Eu, então, peguei o disco, coloquei na minha vitrola e, PASSEI TUDO PRA MP3!!!

E ficou legal.

E dá pra ouvir no ipod, muito mais pratico que minha vitrola.
Vamos ver se recupero outras joias.


Manterei você, MCeQIL, informado.



NÃO ACHEI, NO YOUTUBE A "PRIMEIRA VIAGEM"

MAS ACHEI "VELHO ATEU", QUE É DO MESMO DISCO.

E É ATÉ CONHECIDA...

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