sábado, 7 de fevereiro de 2015

States 2015: parte 1


MCeQIL: viajar é ótimo, desde que tenhamos a certeza de que vamos voltar para casa!!!

Andei dando umas voltinhas pelas terras do Tio Sam.
Fui a Las Vegas e Nova York.
E não posso deixar de contar algumas coisas para vocês.

Família completa, toca a entrar todo mundo no avião.
Primeiro, 8 horas de voo até NY, nas quais não dormi um segundo sequer.
Sai do avião, toca a mudar de terminal naquele aeroporto IMENSO, pra pegar o voo pra Las Vegas.
Anda que anda (num P... frio!!!) achamos o terminal, pegamos o avião e mais umas 5 horas de voo, nas quais não preguei o olho, até Las Vegas.





VEGAS É ESPECIAL !!!


Aquilo é coisa de americano mesmo.

Os hotéis são absolutamente IMENSOS!!!
Coisa de 7.000 quartos. 
E não é exagero. É isso mesmo!!!

Mas é tudo absolutamente BREGA.

Coisa de americano mesmo.


A "Strip"

Hotel New York

Hotel Belagio

Hotel Paris - os caras tem uma Torre Eiffel lá!!!




Tudo cheio de luzes, brilhos, fontes, aerotrens, lojas de marcas, bebidas, bebidas, bebidas, comidas, comidas, comidas, tudo exagerado...



O "meu" cassino

Brincando nos corredores do New York



Você pode entrar em todos os hotéis. Não há qualquer tipo de “vigilância ostensiva”.
Mas você sempre entra pelo CASSINO.
Eu não jogo. E não bebo.
O ambiente dos cassinos me pareceu “opressivo”: tudo meio escuro, o barulho das máquinas de jogos, alguns gritos de felicidade, mulheres dançando seminuas sem que ninguém estivesse olhando...

Como a entrada nos quartos é, normalmente, permitida só após as 16hs, não é incomum você ver no cassino, uns velhinhos e velhinhas, jogando, ainda com a mala ao lado!
Eles chegam, já param nas máquinas, e ficam jogando até a hora de poder entrar no quarto.


Hotel "temático", o PH é cheio de fotos de artistas.
Aqui, a Su com o ROBERT MITCHUM.

No hotel que fiquei (
Planet 
Hollywood), os restaurantes ficam em torno do cassino.
E todas as vezes que fui até lá, seja pro café da manha, almoço ou jantar, tinha gente jogando.
O dia todo.

Fiquei observando um pouco.
O sujeito fica sentado, seja na mesa de 21, roleta ou sei lá o que, não fala nada, não olha pra lado nenhum.
Só joga.

A noite, tem umas “moças” dançando, SOBRE AS MESAS DE JOGOS, naqueles “postes”.
Olhei rapidamente (tá, a Su fez marcação cerrada...) e algumas das moças me pareceram bem “apetitosas”.

E os caras nem olhavam!!!

Eu, hein...

Coisa de americano mesmo.

A "moçada", parece que preferir as ruas.
Você anda e só tem moleques e molecas, todos com a bebida na mão, com as atitudes típicas de moleques e molecas de todo o mundo.
Muitos gritos, gargalhadas altas, correrias.

Flagrei até um "casamento" nas ruas





Achei tudo meio esquisitão.




Ainda nas ruas, uma alegria meio “forçada”.
Só tem turistas, com suas máquinas fotográficas (sim, EU estava com a minha!!!) todos andando pra lá e pra cá, muitos e muitos com bebidas nas mãos.


Show de águas no Belágio


Os “locais”, aparecem vestidos de fantasias (Homem-Aranha, Mario, Transformers) pedindo um troco para posar para as fotos.
Já as “moças”, se mostram vestidas de “vedetes”, “policiais” ou “freiras”, muitas com os seios de fora.

Esquisitão.

Coisa de americano mesmo.

Comentando isso com meu irmão, ele me mandou um texto, do livro "Beber, Jogar e Foder" - uma ironia ao "Comer, Rezar e Amar", que achei muito legal (e verdadeiro):

"Certo, veja bem, sei que, como nova-iorquino com grau superior, pesudossofisticado, profissional urbano de sucesso (pelo menos até alguns meses atrás), eu deveria ver Las Vegas Strip com desprezo, condescendência e escárnio. É brega, eu sei. É estridente e extravagante e manipuladora e depressiva, além de celebrar as piores qualidades do capitalismo e do mercado livre da economia. Tá, e daí? Tudo o que sei de verdade é que, quando viramos a direita em direção à Strip e eu vi a explosão de néon e o que parecia uma interminável fila maciça de cassinos grandiosos, fiquei tão animado que precisei sentar sobre as minhas mãos para não batê-las como uma foca treinada. 

Todo o resto, a falta de pretensão e o embaraço, são comportamentos que aprendemos. Pegamos essas coisas do mundo lá fora, como dos professores, ou dos jornais, ou de nossas (ex) esposas. Mas o meu sorriso estúpido de abobado, que não desaparecia da minha cara de jeito nenhum, esse era real. Ele vinha bem do fundo do meu cérebro, coração e alma. E eu estava cansado de fingir que as coisas que eu gostava de verdade (Vegas, cerveja, cachorro-quente do jogo de beisebol, golfe, filmes do Michael Bay) não eram “boas” o bastante para se gostar. Não era mais tempo de fingir que preferia Twyla Tharp a Embalos de sábado a noite. 

Quando chegamos à porta do Bellagio, cansei de lutar comigo mesmo e comecei a bater palmas como uma foca treinada."


Não bati palmas.
Mas confesso o meu deslumbramento.
Tudo muito grande, tudo muito iluminado, muito dinheiro, muito tudo.

Aplaudo os gringos: no meio do deserto, fizeram uma cidade, que vive de quem vai para lá, para ver essa cidade.




Que fique bem claro: apesar de algumas "dúvidas filosóficas e metafísicas" sobre tudo aquilo, ADOREI a cidade.

Afinal, na mesma semana, assisti shows do ELTON JOHN, ROD STEWART e um espetáculo do Cirque du Soleil!!!

E ainda tinha uns 3 outros shows diferentes do Cirque, mais a OLIVIA NEWTON-JOHN (que eu não fui... snif...) e mais um PORRILHÃO DE COISAS.

ONDE MAIS ISSO SERIA POSSÍVEL?!?!?!

SENSACIONAL.

Essa viagem vai render.

Mas, por hoje, fico por aqui.

2 comentários:

  1. Concordo com tudo, gênero, número e grau.

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  2. "Quando chegamos à porta do Bellagio, cansei de lutar comigo mesmo e comecei a bater palmas como uma foca treinada" Ahahaha - Demais! Viva 810!

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