VIDA ESQUISITA.

“Faça uma lista de grandes amigos

Quem você mais via há dez anos atrás

Quantos você ainda vê todo dia

Quantos você já não encontra mais...”

Começa assim a bela música “A Lista”, de Oswaldo “o bardo” Montenegro.

A vida, MCeQIL (“Meu Caro e Quase Inexistente Leitor”) é esquisita.

Ficamos anos com algumas pessoas, trabalhando ao lado delas, tendo-as na conta de grandes amigos.

O tempo passa, o tempo voa, a poupança Bamerindus já não mais continua numa boa, o mundo gira e a Luzitana não roda mais

E a gente se afasta desses amigos.

Naturalmente.

E ficamos muuuuito tempo sem vê-los.

Mas, de repente, por força do destino, voltamos a vê-los.

A alegria do reencontro é ótima, abraços e beijos.

A conversa flui, como se não tivéssemos ficado um dia separados.

As vezes, conversamos com eles de forma melhor que com alguns amigos que vemos todo dia!!!

Na hora de ir embora, promessas de novos encontros, que devem acontecer rapidamente, que sabemos não irão acontecer.

Vamos para casa, sozinhos, pensando: 

PORQUE ME AFASTEI DESSAS PESSOAS DE QUEM EU GOSTO TANTO?!?!

Como eu disse, a vida é esquisita.

Não acredito em “trocar” de amigos.

Apenas nos afastamos de alguns e arrumamos outros.

Mas sempre temos um lugarzinho no coração, para esses amigos antigos.

Ontem, comi uma pizza com vários amigos, entre eles o PEDRO e a NÍDIA.

Trabalhamos juntos por uns 5 anos.

Tomamos café juntos todas as tardes.

Discutimos assuntos de “alta indagação jurídica” juntos.

Mas, a vida esquisita, fez com que eles se aposentassem e “saíssem” da minha vida.

E eu saí da deles, aceitando, passivamente, a separação.

Mas, MCeQIL: 

COMO FOI BOM REVÊ-LOS!!!

Nem sei que pizza eu comi. 

Não interessa.

O bom foi poder rever e abraçar dois tremendos amigos, de quem não deveria ter me afastado.

Ô vida esquisita...