Dois momentos da história da humanidade sempre me
impressionaram.
O primeiro momento, é o das Cruzadas e a história dos
Cavaleiros Templários.
É coisa de louco imaginar que, nos anos 1.000 (a primeira,
chamada de “Cruzada dos Mendigos”,
teria acontecido no ano de 1.096), uma grande parte da população da Europa, foi
A PÉ até o Oriente Médio, no que eles chamavam de “Terra Santa”!!!
Li em algum lugar, que os cruzados, homens, mulheres,
criança e velhos, costumavam andar até 30km por dia!!!
Tudo isso para tirar os “infiéis”
(muçulmanos) dos locais sagrados...
E as batalhas eram coisa pra MACHO: não tinha essa de dar tiro, a distancia.
Era porrada, corpo-a-corpo, com espada, lança, machado, um contra outro!!!
Coisa de maluco.
(Eu tenho a idéia de escrever uma história sobre os
Cavaleiros Templários. Ainda vai virar um livro...)
O outro momento que me deixa boquiaberto, é a SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL.
Aquilo foi uma loucura.
Até a Primeira Guerra Mundial, existia o conceito de “campo de batalha”. A “guerra” acontecia em locais pré-determinados,
longe das cidades e somente entre soldados.
Conta-se que, durante a Guerra Civil Norte Americana, as
pessoas iam fazer piqueniques nos morros ao redor do local das batalhas. Comiam,
enquanto assistiam os soldados se matando.
(Tá... não era a regra... Queimaram Atlanta...)
Já na Primeira Guerra Mundial, houve ataques a cidades, com
a morte de civis.
Mas ainda tivemos muitos “campos de batalhas”, onde ocorreu a “guerra de trincheiras”.
A Segunda Guerra, porem, trouxe profundas modificações, na “arte
da guerra”.
Cidades foram invadidas e destruídas.
Bombardeadas, queimaram até os alicerces.
Ao fim da guerra, soldados alemães não tinham casa para
voltar, porque não existia mais a CIDADE de origem!!!
Hitler exigiu que o povo alemão, “lutasse até o último homem”. A Alemanha só
se rendeu quando não havia mais como lutar. Estava de joelhos, sem homens ou
armas para continuar a luta.
O exercito russo estava DENTRO de Berlim.
Cidades foram completamente riscadas do mapa.
Mas o mais maluco da Segunda Guerra, foi o Holocausto.
Assisti, no domingo, ao documentário “Numerados”.
O documentário entrevista alguns dos sobreviventes de
Auschwitz.
Uns velhinhos (que obviamente eram crianças na época da
guerra, que acabou em 1945) narram alguns momentos da sua vida no campo de
concentração.
Trazem uma informação que eu não conhecia: só receberam números
tatuados, os prisioneiros de Auschwitz.
(A inscrição no pórtico de entrada do campo é uma "lição" de cinismo: "O trabalho liberta")
O documentário, é bobo, piegas demais, ao mostrar os
velhinhos, suas tatuagens e o modo com que cada um convive, até hoje, com a
lembrança do cativeiro.
Mas, a história em si é emocionante.
O poder do instinto de sobrevivência humano é uma coisa de
louco.
E é absurdo imaginar-se que aquilo, efetivamente aconteceu.
Por isso a história deve ser preservada, para que nunca se esqueça de tudo que já aconteceu e oque pode ser evitado.
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