terça-feira, 16 de abril de 2013

UM FILME E UM LIVRO.


Tenho DIVERSAS paixões na vida.
Mas, com certeza, a LITERATURA, a MÚSICA, a FOTOGRAFIA e o CINEMA (nessa ordem, talvez com algum conflito entre fotografia e música, que talvez estejam juntas no mesmo patamar, dependendo do dia...), acho que são as maiores.

(Não vamos incluir aqui aquelas paixões impróprias para menores de 18 anos. Pode ter criança lendo neste horário...).

Conversemos, então, de um filme, que fala de fotografia e de um livro que fala de música.





- O filme é “We'll Take Manhattan” (2012, Dir. John McKay, com Aneurin Barnard, Karen Gilian).
O filme trata de um ensaio fotográfico, feito pelo fotógrafo inglês David Bailey, nos anos 60, em Nova York.

O cara (que pelo filme é um “porra louca”) é indicado pela revista “Vogue” inglesa, para fazer um ensaio de moda em NY e resolve levar sua amante e modelo Jean Shrimpton.
Junto com eles, vai uma “editora” (ou sei lá exatamente o que) da revista, totalmente “quadrada” que acaba ficando maluca com as fotos do Bailey.

Ele não quer os enquadramentos “clássicos”, usa uma máquina 35mm e não uma médio-formato (não vou explicar aqui o que significa isso – é coisa de fotógrafo – basta dizer que, na época, era “obrigatório” usar-se uma médio-formato para fotos de revistas – 35mm era coisa de “turista”).

A foto acima, é uma das fotos do tal ensaio.

O filme acaba dizendo que o tal ensaio, revolucionou as fotos de moda.
Não sei se isso é verdade, já que foto de moda não é, de forma alguma, o MEU alvo.
Mas o filme é MUUUUITO legal.
Vale a pena ver a guerra de egos entre o fotógrafo e a editora, mediada, imagine, pela modelo...






- E o livro é “Freddie Mercury – A biografia definitiva” de Lesley-Ann Jones (ed. Best-Seller), que acabei de ler.

Sou, sempre fui e sempre serei fã incondicional do QUEEN.
Não tem pra ninguém.

(Só pra ter uma ideia, meu collie se chamava “Freddie Mercury”. – posteriormente, ele ganhou uma namorada que, para poder fazer parte da “família”, recebeu o nome de “Daniela Mercury”...)

Os caras (e o Freddie em especial) sem dúvida alguma, modificaram, de maneira definitiva a música pop do mundo.

Responda, meu caro e quase inexistente leitor, assim de “bate pronto”: O Queen fazia ROCK?
Se a resposta é SIM, explique-me “Bohemian Rhapsody”. Dá pra dizer que essa música é um “rock”?

Para com isso...

O Queen fez uma música própria, as vezes tocou rock, as vezes tocou pop, as vezes tocou rock progressivo e, outras vezes, tocou exatamente o que quis.

E pronto.

O livro conta, obviamente, a vida do Freddie.
E, como sabemos, não era ele exatamente uma pessoa que possa ser chamada de “normal” (“De perto, ninguém é normal...”).

Mas o bichinho exagerava.

Casou (com uma mulher), mas era gay, ainda que meio não assumido – no fim assumiu-se até perante a família, participava de festas e orgias com homens e mulheres, teve inúmeros namorados e algumas namoradas (às vezes ao mesmo tempo), bebia, fumava, cheirava, rezava antes de dormir, tinha paixão por comprar e reformar casas e apartamentos e, até o fim da vida, foi apaixonado pela esposa.

Dá pra entender?

Pois é.

Mas todo mundo era cativado pela gentileza, educação e cultura do cara.

Sempre digo que “artista” é uma categoria humana à parte.
Nem melhor nem pior que o resto do mundo.
Apenas diferente.

A impressão que tenho é que, para ser criativo, o artista (de verdade, não os fajutos) não pode viver no mesmo “mundo” que eu.

E só sei que alguns, são melhores que outros.

Morro de dó dessa molecada de hoje em dia, que não tem um cantor ou uma banda para idolatrar...
Do que eles vão lembrar daqui a uns 30/40 anos?
Como vão dizer para os filhos: "Isso era o que EU ouvia quanto tinha a sua idade!".
Meu pai teve o Elvis; meus primos mais velhos, tiveram os Beatles.
E eu, tive o PRIVILÉGIO de ter o Queen.

De hoje, não vai sobrar nada...

E viva FREDDIE MERCURY para sempre.





O meu Freddie e a minha Dani.

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