“Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar”
Olhei
na janela, tem uns 5 minutos, e o mundo ainda não tinha acabado.
E
acho que, pelo andar da carruagem, até pelo menos a hora do almoço, não tá com muita cara de que o mundo
vá acabar...
O Zé Simão até garantiu que a "Dilma vetou o fim do mundo".
E afirma ainda que "Hoje é o Fim do Mundo. Menos pro Saney! Só sobrarão as baratas, o Keith Richards e o Sarney! E os motoboys!"
Engraçada essa história.
Não
acredito que o mundo vá acabar tão já.
Como
já disse em um outro post, acho que a humanidade tem ainda muita bobagem pra
fazer, antes de conseguir acabar com o mundo.
Você,
meu caro e quase inexistente leitor, viu uns manés, no interior do nordeste,
com umas casinhas com pirâmides em cima, se preparando para o “fim do mundo”?
Rapaz,
o que será que esses caras acham?
Se
o mundo for, efetivamente, ACABAR, de que adiante ter uns quilinhos de
feijão estocado?
Hoje
em dia tá na moda filme de “zumbi”.
Acho
horroroso.
Não
perco meu tempo assistindo isso.
Mas
se tivermos um “apocalipse zumbi”, você,
meu caro e quase inexistente leitor, iria querer ficar vivo, dando porrada em
zumbi pra sobreviver?
TO
FORA.
Se
é pra ficar vivo, quero continuar a usufruir de ar condicionado, computador, tv
a cabo, música, muita comida boa (o que será que vai sobrar pra comer depois do
“apocalipse zumbi”? Gato?), café
expresso de máquina, coca zero, carros, pescarias amazônicas...
Se não
der pra ter tudo isso, quero “embarcar”
na primeira leva.
E pronto.
E
deixo de herança para os sobreviventes, minha coleção de canivetes suíços,
ferramentas indispensáveis para se sobreviver ao “apocalipse zumbi”.
Também
não acho que o tal do fim do calendário maia seja o início de uma “nova era”.
Olho
pela janela e vejo só maluco na rua.
Violência.
Corrupção.
Dá
pra acreditar que, daqui pra frente, tudo vai ser diferente, hein Bebetinho?
Acho
que não rola.
Do
alto do meu cínico pessimismo ligth, acho que as coisas devem piorar, antes de
ficarem ainda piores...
Mas,
por outro lado, acho que tem gente, ainda nos úteros maternos (ou mesmo ainda
fora deles...) se preocupando com esse mundinho que já foi azul, com as
soluções para todos os nossos problemas.
Meu
bisnetinho (ele não é lindinho? É a cara deste bisavó...) verá.
“Beijei a boca
De que não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou...
Que o gajo anda
Dizendo coisa
Que não se passou
E, vai ter barulho
E vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou...”
Dizendo coisa
Que não se passou
E, vai ter barulho
E vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou...”
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