Como a Su não teve férias no meio
do ano, arrumamos um fim de semana e demos um pulo em BUENOS AIRES, uma viagem
ao exterior que pode ser feita rapidinho.
Aquilo é muito divertido...
Uma vez, em uma ida anterior, durante
um show de tango, um cara disse que se não fosse o futebol, brasileiros e
argentinos seriam grandes amigos.
Concordo plenamente.
Já estive em Buenos Aires umas 6
ou 7 vezes.
E sempre fui muito bem tratado.
A viagem é relativamente barata,
especialmente se você conseguir trocar os pontos do cartão de crédito por
passagens aéreas.
E rapidinha: duas horas e meia e você vai de Guarulhos até lá.
O engraçado é que as lojas e os
restaurantes aceitam pesos (claro), dólares e até – pasmem – reais (“reales”
como eles dizem), numa boa.
Nem se preocupe muito em fazer câmbio.
Tenha alguns pesos para pagar
taxi.
O resto, pague com cartão de
credito ou reais mesmo.
Uma coisa: café e água são meio caros...
Mas, no geral, come-se muuuuito bem.
Anda-se de taxi por preços ridículos.
Bons hotéis.
E ótimas paisagens.
O centro de Buenos Aires lembra
muito o centro velho de São Paulo.
Prédios antigos e, aparentemente,
muito bem cuidados.
O que faz a diferença são as ruas
e avenidas: todas muito largas.
Uma coisa engraçada, que nos
contou um taxista: para desestimular os carros no centro da cidade, várias ruas,
que eram mão única, agora são mão dupla.
Com isso, aumenta o trânsito e desestimula
o uso do carro.
Sei não...
Acho que não gostei dessa solução.
O bairro da Recoleta tem uma
praça, perto do cemitério (onde está enterrada a Evita), muito legal.
No sábado, montes de
barraquinhas, vendendo tranqueiras diversas.
Mas é um lugar muito agradável,
pra passear meio sem rumo.
E tem uma flor de metal, imensa,
que se abre com a luz do dia e fecha a noite.
A Su quis ir fazer umas
compritxas, em uns outlets que tem por lá.
Saiu sem nada.
Não encontrou nada diferente do
que se encontra por aqui.
E a noite, fomos jantar, por indicação do Sérgio, meu irmão, no restaurante "Sucre".
Nada de churras.
Um restaurante mais chique, com um menu diferente.
Comemos o "arroz meloso", que era um tipo de "paella'.
Nota 11.
No domingão estivemos na Feira de
San Telmo.
Eu já tinha ido lá, mas há uns 15
anos.
Lembrava somente de um “pracinha”,
estilo “Benedito Calixto”, com um monte de barraquinhas vendendo bugigangas.
Pois bem.
Não sei se a coisa já era assim
ou se cresceu, só sei que as ruas no entorno da tal da pracinha estavam
absolutamente TOMADAS de barraquinhas!!!
Sem contar o "mercado", onde tirei a foto acima.
E muita gente!!!
Como estava chovendo há algum
tempo e no domingo fez sol, toda a ARGENTINA estava em San Telmo!!!
Legítimos “bitchos grillos”
argentinos vendiam pulseirinhas, artesanato, tranqueiras de couro.
Sem contar as performances!!!
Gente tocando, dançando, dando
uma de estátua, fazendo teatro de fantoches.
Uma loucura!!!
Divertidíssimo.
Tinha até um banco com uma boneca
da MAFALDA.
Só que tinha fila pra
tirar foto com o tal da boneca!!!
Depois, almoço obrigatório no
Puerto Madeiro.
É o velho porto da cidade, que
foi todo reformado e está cheio de restaurantes.
Fomos ao “Cabaña Las Lilas”, uma
churrascaria de primeira, “ligada” ao Rubayt de Sampa.
O cardápio é o mesmo...
E NÃO ESQUEÇA DE TOMAR FANTA
POMELO!!!
É uma mistura de soda limonada
com schweppes citrus.
Não tinha lá no “Cabaña”, mas
costuma ter em todo lugar.
Eu tomei a minha no bar do hotel
mesmo.
Aliás, falando em hotel, ficamos
do “Sheraton Libertador Hotel”,
no centro da cidade.
O hotel é bem confortável, com um
bom café da manhã.
Os funcionários não são
exatamente simpáticos, mas são educados e eficientes.
E no aeroporto, o free shop deles
é muuuito superior ao de Guarulhos...
Se você, caro e quase inexistente
leitor, tiver um tempinho livre, é uma viagem que vale a pena.
Vá sem preconceitos.
Os argentinos tem alguma
dificuldade em entender português mas, no geral, se esforçam para fazê-lo e você
acaba se comunicando tranquilamente.
Não tenha medo de gastar o seu “portunhol”
e seja feliz!!!
Muito gostoso.
Mas, por via das dúvidas, não
discuta futebol com os hermanos...
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