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- Você, meu caro e quase inexistente leitor, deve ter visto no jornal que o STJ colocou preço no desamor.

Um pai teria deixado de amar sua filha. E agora terá que indenizá-la.

Não conheço o processo. Nem quero conhecer.

Só sei que, ao que parece, o cara teve uma filha fora do casamento, pagava pensão, mas não dava a filha “suporte emocional” ou algo assim.

Não sei se é mais uma faceta da praga do politicamente correto.

Mas fico pensando: se o desamor tiver preço, o amor também terá?

Todos nos conhecemos alguém que, por alguma causa, deixa de falar com o pai, com a mãe, com ambos.

Alguma briga boba, algum mal entendido e a família se desfaz. Um não fala com outro. E isso pode durar anos. Ou a vida toda.

O pai, então, poderá cobrar do filho os dias em que o amou?

“Dura lex, sed lex”.

- Mas quando você pensa que o mundo não tem mais jeito, acontece coisas que te levam a pensar que, talvez (somente talvez...) ainda dê pra consertar alguma coisa.

Minha picape estava com a lanterna traseira queimada.

Procurei um auto-elétrico e não encontrei (parênteses: já notaram que quase não existe mais auto-elétricos, borracheiros, oficinas mecânicas, relojoeiros, “portinhas” onde se consertar rádios...).

Como vou viajar no fim de semana, comecei a pensar onde trocar a tal da lâmpada queimada.

Arriscando, fui até a concessionária. Já pensando que não ia funcionar: na concessionária, você tem que ligar primeiro, agendar a visita, levar o carro, deixar lá e pegar no dia seguinte (com sorte). Pagando bem por isso.

Pois bem.

Levei o carro, falei com o atendente que conheço, ele pegou o carro, levou lá pra dentro e, em 5 minutos, me devolveu o carro consertado!!!

Quer mais?

NÃO COBROU NADA!!!

Parabéns ao pessoal da NISSAN aqui de Guarulhos.

Subiram muito no meu conceito.

- E não deixe de ir a Feira do Livro de Guarulhos.

Acho que vai ter coisa boa.

Aliás, livro SEMPRE é coisa boa.

http://educacao.guarulhos.sp.gov.br/salaodolivro/2012/index.php