sábado, 13 de agosto de 2011

OI, PAI!




Oi pai.
Tudo bem?

Pois é...
Tá cansadão, né?
Idade.
Problemas de saúde...

E teve que ralar muito, pra criar quatro filhos.
Imagino o que deve ter sido.
Em tempos diferentes dos de hoje.

Tá, talvez fosse tempos mais simples.
O “politicamente correto” não existia.
Os brinquedos eram mais simples e mais baratos.
As exigências do mundo eram menores.

Mas, não deve ter sido fácil não.

Sabe, pai, ainda hoje você é meu paradigma em muitas coisas.
Bom senso, por exemplo.
Volta e meia me pego perguntando: “O que meu pai faria?”. “O que ele diria?”.
Pouca gente tem esse meu respeito.

Lembro e uso expressões que só ouvi de você.
Ditados e frases.

Ouço e passo pra frente, em especial pro meu filhote, histórias que você conta.
Mesmo as exageradas e com cara de mentira.
Ele adora.

E suas manias?
Cada um com as suas.
Mas ver CNN sem som, você tem que concordar, é muuuuito diferente, vai!!!

E acho esquisito que, às vezes, as posições se invertam e EU tenha que ensinar coisas pra você, levar você de um lado pra outro, explicar coisas que você não entende.

É a vida.
Meu filhote também já me ensina coisas que eu não sabia.

Pois é, pai.
Já convivemos há mais de 48 anos.
E continuo aprendendo.

É a vida.

Abraços e beijos.
Feliz seu dia.

E você, caro e quase inexistente leitor, se seu pai não estiver por ai, eu te empresto o meu.
Ele é bem legal, apesar da cara de mau.
Mas é só fachada, pra que não o conhece.

Liga pra ele...
Ele é "do bem". 
Vai gostar de atender você.

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