Estou assistindo a um show pela tv.
E pensando.
Quem me conhece, caro e quase inexistente leitor, sabe que adoro ficção cientifica.
Seja em forma de filmes, seja em forma de literatura.
Fico fascinado com a capacidade dos autores em imaginar as situações em que colocam seus heróis.
Mas não é só pra FC que se precisa de imaginação.
Temos somente 7 notas musicais.
É preciso muita imaginação para colocá-las juntas, de maneira diferentes.
Imaginação é tudo.
Para o bem ou para o mal.
Nada mais imaginativo que um novo “golpe”, aplicado por bandidos.
Sir Arthur Conan Doyle descreve situações em que Sherlock Holmes, por falta de trabalho, usava cocaína.
Certamente o maior detetive de todos os tempos não tinha imaginação suficiente para fazer o tempo passar ou para ter alguma outra atividade que lhe desse prazer.
Assim, usava drogas.
Ontem morreu AMY WHINEHOUSE.
Certamente, por falta de imaginação.
Estou assistindo a um show dela.
Fiquei imaginando:
Ela tinha tudo.
Cantava muito.
Tinha muito dinheiro.
Era jovem e bonita.
Alcançou a fama.
Mas não conseguiu viver com tudo isso.
Que encontre a paz que não encontrou em vida.
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