CLÁSSICOS.

Algumas coisas não são clássicas.

Outras são.

Simples assim.

Mas, porque alguma coisa pode ser reconhecida como sendo um “clássico”?

É absolutamente intuitivo.

Em se tratando de comidas, filé a parmegiana é clássico.

Pastel de feira é clássico.

Frango de tv de cachorro é um clássico.

Folhado de creme é clássico.

Petit gateau NÃO é um clássico.

Na moda, terno cinza é clássico.

Bermuda de tactel NÃO é clássico.

Mulher usando vestido vermelho é um LINDO clássico.

Mulher com top, shorts e gorro, DEFINITIVAMENTE, não é um clássico.

Canivetes suíços VICTORINOX serão sempre clássicos.

PARA TODO O SEMPRE. Ave!!!

Canivete suíço WENGER, não é nem nunca será clássico.

Relógios TISSOT são clássicos.

Champion... melhor não comentar...

Em termos de carro, Mustangs (em especial os vermelhos conversíveis) são clássicos.

Land Rover Defender são clássicos.

Porsches 911 são clássicos.

Jipes Willys são ETERNAMENTE, clássicos.

Um PT Cruiser ainda será um clássico.

Uma Pajero (a grande, nunca a TR 4) TALVEZ venha a ser um clássico.

Um Hyunday, um Kia, um Jac, um Renault, um Peugeot ou um Citroen JAMAIS serão clássicos.

Mas quero falar de filmes.

Acho que um filme será um clássico, quando você, mesmo depois de tê-lo assistido há muito tempo, ainda se lembra de cenas e falas do filme.

Nem todo filme antigo é clássico.

E nem todo clássico é antigo.

Só sei que estou vendo, pela porrilhonésima vez, o “APOCALYPSE NOW” (1979, com Martin Sheen – pai do Charlie – Robert Duval, Dennis Hooper e Marlon Brando. Tem até uma pontinha com Harrison Ford. Dir.: Francis F. Coppola).

Apesar de ser em HD, o canal Space fez o sacrilégio de DUBLAR o filme, não colocando a opção de vermos no original, em inglês, com legendas.

Tenho em CD, versão final, com cenas cortadas e tudo.

Mas to com pregui... Vou ver a versão da tv mesmo.

Enfim...

Vendo a cena inicial, com o Martin Sheen “doidão”, a gente fica sabendo como o Charlie Sheen consegue interpretar um bêbado tão bem.

Só sei que o filme é um clássico.

Em todos os sentidos.

Concordam comigo?