segunda-feira, 2 de maio de 2011

SEGREDOS.




Toda atividade humana, seja profissão, “arte” ou qualquer tipo de “ofício”, tem lá seus segredos.

Lembro, certa vez, que uma estagiária veio com um processo nas mãos, me falando que já tinha olhado tudo aquilo e não tinha encontrado determinada informação que eu tinha pedido pra ela.
Peguei o processo das mãos dela e, com ar de entediado, abri bem no meio, folheei umas duas ou três páginas e mostrei para a menina a tal informação.
Ela, maravilhada, exclamou algo como: “eu ainda vou ter toda essa prática!”
Não contei pra ela que tinha dado uma tremenda sorte em achar a tal informação logo de cara...

Na ultima sexta feira, estava voltando de Sampa pra Guarulhos, com meu filhote.
Em dado momento, quando ia parar em um semáforo, um sujeito, com um carro velho e surrado, saiu detrás de um caminhão, atravessou na minha frente e parou a uns 4 metros longe da faixa.
Comentei com o filhote que o farol ia abrir, todo mundo ia andar e nós iríamos ficar presos atrás daquele carro.
Dito e feito. O trânsito andou e o tal carro velho ficou parado. E nós presos atrás.
O filhote, perguntou como eu sabia que aquilo ia acontecer.
Minha resposta: “30 anos de carta...”

Até hoje cito frases, ditados e expressões usada pelo meu pai, minha mãe e minha avó.
Muitas dessas expressões não devem ter muito sentido fora do ambiente familiar.
Mas, trazem uma certa “sabedoria familiar”, que deve ser transmitida, ao menos em parte, para as futuras gerações.
São formas de sabedoria.

Estou falando isso porque hoje fui comer uma pizza com a minha turma de pescaria.
Este ano, estarei completando 11 anos de pescarias na Amazônia!
No grupo, tínhamos dois “neófitos”.
E lá pelas tantas, estava eu dando “conselhos” pros meninos, dizendo o que era importante levar e o que não poderia ser esquecido.
Acabei me sentindo o próprio “mestre”, ensinando para uns “gafanhotos”, as coisas da vida...

Cada atividade humana, tem lá seus segredos.

Um comentário:

  1. Uma imagem ...mil palavras...
    A munheca dobrando ao peso do Peixe.
    A mão perdida quase na cintura.
    O olhar lá longe, meio blasé...
    Não tem preço.
    Bracitos

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