segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ENTÃO TÁ.


Ouvi dizer que a cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, ostenta, orgulhosamente, em sua entrada, uma placa com dizeres mais ou menos assim:


“Aqui não existe nenhuma família atendida pelo bolsa-família.”


A cidade é bonita, limpa, cheia de gente bonita e feliz, cresce e atende bem os turistas que a visitam. Lá come-se bem. Bebe-se bem. Veste e dorme-se bem.
A Frankendilma perdeu lá.
Como perdeu em todo o sul e em São Paulo.
Em São Paulo, ela ganhou somente em São Bernardo, terra de adoção do seu “criador”, e em Osasco.
Mesmo em Guarulhos, onde havia ganhado no primeiro turno, agora perdeu.

Ela foi eleita pelo Norte/Nordeste, onde existem cidades que sobrevivem em razão do tal "bolsa-esmola".

São Paulo, o Estado, não recebe verbas federais.
Mas paga impostos. Muitos impostos.
Norte e nordeste não têm dinheiro para pagar impostos.
São terras pobres, sem indústrias, sem empresas, sem plantações, com coronéis e caciques políticos.
Mas recebem, sempre e em dia, abundantes verbas federais.

Não vou desejar boa sorte pra presidentia.
Ela não precisa disso

Vou desejar sorte para nós, que trabalhamos, pagamos nossas contas e nossos impostos. Em dia.
Sem qualquer bolsa ajuda.
Nós precisaremos de sorte...

Ei, não está na hora de deixar ocorrer o lógico?
Vamos separar, de São Paulo para baixo, do "Brasil"?
Sem maldade, sem sacanagem.
São Paulo e o sul não querem a Frankendilma.
Seria como um casamento, mas que ainda não aconteceu: quando não dá certo, separa-se e pronto.
Cada um pra si?
Sem revolução, sem derramamento de sangue.
Só vai cada um pra cada lado.

Já pensou que legal?

4 comentários:

  1. Caro Mauro, o Brasil é um só, os movimentos separatistas apenas enfraquecem o País.

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  2. Publa

    INFELIZMENTE, o Brasil não é "um só". São muitos. Viajo todo ano para a Amazônia e posso dizer que, ao contrário do que pretende a Rede Globo, com a pasteurização e distribuição da cultura carioca como sendo "O BRASIL", nós, do sul, nao temos NADA em comum com um amazonense típico. Nem a lingua.
    Tá mais que na hora de reconhecer que as diferenças culturais mais afastam que unem.
    Seria lindo ir visitar "outro" pais, o Ceará, por exemplo. Pagaríamos para "tirar o visto" e, de passaporte em punho, iríamos a praia deles e voltaríamos para o "nosso" pais, relaxados e felizes. Sem qualquer revanchismo. Deixariamos lá nosso "sãopaulodólar" e pronto. O que tem de errado nisso?
    Já fazemos isso mesmo...
    Lembro de ter ouvido de um capiaozinho, em alguma cidade nordestina, quando não quis dar uma esmola pra ele: "Mas ô paulista, você serve só pra dar dinheiro pra gente!"

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  3. Mas santo, é na diversidade que está nossa grandeza, não somos um, mas muitos.

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  4. Mudou de nome, fofa? "PUBA"?
    Eu hein...
    E de que "grandeza" estais falando, ó cavaleiro da triste figura?
    Fome, miséria, coronelismo, clientelismo, paternalismo estatal, falta de futuro, falta de perspectiva, analfabetismo, falta de assitência médica? Tudo isso traduzido em votos para o PT? É disso que você fala?
    E você fala para que EU pague?

    Não acho isso legal não...

    ACORDA, MEU AMIGO, ACORDA.

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