quinta-feira, 1 de julho de 2010

ACONTECEU EM WOODSTOK


Certamente tem gente que trabalha mais que eu.
Mas, trabalho pacas.


Não sei exatamente porque, mas cada vez que vou sair de férias, sinto um peso no coração, como se estivesse fazendo algo errado. E não estou. Tá tudo certo.
A sensação logo passa.
Mas, sempre fica um pouco daquela coisa de que talvez eu devesse estar “quebrando pedra” e não de papo pro ar.
(Essa sensação sempre me leva a imaginar que, provavelmente, vou trabalhar até morrer... Acho que não conseguirei ficar sem fazer nada na vida... Só se ganhar na loteria. Talvez.)


É claro que os tempos são outros.
E é mais claro ainda, que a “filosofia hippie” não cabe na minha vida.
Gosto muito de conforto, de um belo carro, de um bom lugar pra morar, de tomar banho varias vezes por dia, de comer bem, de ver tv.
E em tempos de AIDS, “amor livre” não é exatamente a melhor opção de vida.
Não tenho desprezo pela autoridade.
E se não vivo pra trabalhar, gosto sim de trabalhar pra viver.


Mas ao assistir o filme “Aconteceu em Woodstok” (2009, Direção Ang Lee), deu uma certa invejazinha da falta de compromisso daquele pessoal.
Ok, ok, “falta de compromisso” é preconceituoso.
Digamos que os compromissos daqueles jovens, em 1969, eram outros.


Mesmo eu não gostando de multidões, de lama, de não ter um lugar gostoso pra dormir, nem um lugar decente pra comer, fiquei pensando: aquele povo deve ter se divertido muito naqueles três dias.


Se tiver jeito, meu caro e quase inexistente leitor, assista ao filme.
Não é a oitava maravilha do cinema.
Mas com um pouquinho de sensibilidade, você vai ficar pensando, imaginando o que teria feito lá.

Paz e amor!

E boas férias para mim.

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