domingo, 25 de abril de 2010

SMS... TU, TU, TU, TU...


Eu não gosto muito de falar ao telefone.
E acho que gosto menos ainda, de falar ao celular.

É uma coisa meio besta, você andando na rua e com um aparelhinho na orelha, falando com alguém do outro lado, com todo mundo olhando, tentando ouvir o que você está falando.
Assim, sempre bati palmas para as tais “mensagens de texto”, vulgo “SMS”.
Aquilo é muito inteligente!
Você “fala”, rapidamente, o que quer, dá o recado, passa um endereço, sem precisar ficar naquela lenga-lenga, de “bom dia, como vai você, e família?”, etc, etc.

Tem gente com quem não falo nem por decreto.
Mas mando mensagens.
No geral, mal educadas...

Fico imaginando porque as mensagens no celular tem o apelido de “Torpedo”...
Sempre acerta o alvo?

Ataca insidiosamente por baixo?

Mas, como toda tecnologia, pode ter seus probleminhas...

Hoje "caiu" no meu celular, a seguinte mensagem, vinda do celular de uma amiga:

- “Pacheco, você tem o telefone do Cícero? Quero ver os Yorshires dele.”

Morrendo de rir, respondi:

- “Não sou o Pacheco, não tenho o tel do Cícero e prefiro BULDOGUE INGLÊS!!!

Toda sem jeito, ela acabou mandando outra mensagem, pedindo desculpas e esclarecendo o óbvio: a mensagem era para outra pessoa.
E acrescentou:

- “Ainda bem que não escrevi nada pornográfico...”

Daí, lembrei de uma história, VERDADEIRA, ocorrida há algum tempo.

ANOS ATRÁS...

Eu, solteiro, preso no trânsito da Av. Pacaembu, sexta feira meio morta, início de noite, nada programado, recebo uma mensagem no celular.

Telefone desconhecido:
- “Oi amor, tá tudo bem com vc? Vamos lá hj?

Pensei, "oba, quem sabe não rola algo inesperado...?"
VOU ME DAR BEM!!!
Mas, antes de falar bobagem, pra sondar o terreno, respondi:
- “Oi, eu to ok. Mas... quem tecla? E vamos onde?

Telefone desconhecido:
- “Ora, o SEU amor!!! E vc sabe o que eu estou falando!!!

Eu:
- “Qual amor? E seja explícita... Vamos onde,
fazer o q?

Telefone desconhecido:
- “A ÚNICA, ORA!!! E não serei explícita. Eu fico com vergonha... Para de me provocar...

Eu, dando uma de cafajeste, coisa que NÃO sou:
- “Não to provocando, princesa... Mas quero saber o que me espera...

Telefone desconhecido:
- “Para com isso. Não gosto desse tipo de brincadeira comigo. Vamos ou não? Não tenho tempo pra essas suas piadinhas bobas!!!

Percebendo um clima pesado e estranho, esclareci:
- “Não tá aparecendo o nome no meu cel!!! Quem é? Trocou o número do cel, anjo?

E a derradeira mensagem.
Telefone desconhecido:
- “Ops, número errado...

Um comentário:

  1. Gostar de falar ao telefone, pelo jeito, não é hereditário, pois suas irmãs, assim como eu, adoramos bater longos papos pelo aparelhinho...e pessoalmente também...rs

    E nessa mesma perspectiva hereditária, seu irmão, certamente, iria responder com um telefone de algum pet shop ou coisa assim (imagina se iria perder a deixa)e, no outro engano diria:
    _Tô ótimo, meu amor, mas queria variar.Que tal irmos hoje no (daria um endereço)e iria!só para ver a cara da moçoila!!!rsrsrsrs
    beijo

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